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No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foram registrados 5 atrasos e 4 cancelamentos de voos entre 6h e 8h desta quinta-feira (22).
No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, foram registrados 5 atrasos e 4 cancelamentos de voos entre 6h e 8h desta quinta-feira (22).| Foto: Infraero/Divulgação

O quarto dia de paralisação dos pilotos e comissários voltou a causar transtornos em alguns dos principais aeroportos do país nesta quinta-feira (22). Com a expectativa de um aumento considerável no fluxo de passageiros próximo das festas de Natal e Ano Novo, a greve dos aeronautas, que começou na segunda-feira (19) e não tem data para acabar, deve impactar as viagens.

Segundo a Infraero, é esperado um movimento até 45% maior nesse período, com cerca de 2,5 milhões de passageiros circulando nos aeroportos do país. A suspensão dos trabalhos da categoria ocorre diariamente das 6h às 8h em Congonhas, Guarulhos, Rio-Galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília e Confins, mas também acaba prejudicando as operações de outros aeroportos.

No aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, dois voos sofreram atrasos, mas não houve registro de cancelamentos, segundo a administradora do local. A concessionária tem orientado os passageiros a procurar as companhias aéreas para saber o status dos voos.

Em Congonhas, também em São Paulo, foram registrados 5 atrasos e 4 cancelamentos entre 6h e 8h de hoje. No aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, não houve registrou de atrasos ou cancelamentos. Em Brasília, alguns voos também registraram atrasos nas partidas entre 6h e 10h. A administradora do local não informou o número.

Na última sexta (16), o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que deve ser garantido o mínimo de 90% de pilotos e comissários em serviço durante a greve. A decisão foi motivada por uma ação do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea). O TST determinou que em caso de descumprimento da decisão será aplicada multa de R$ 200 mil.

O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) disse, em nota, que a categoria reivindica a “recomposição das perdas inflacionárias, além de ganho real, tendo em vista os altos preços das passagens aéreas que têm gerado crescentes lucros para as empresas".

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