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Greve é suspensa em Ponta Grossa e caixas voltam a ser abastecidos

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes de Valores e Escolta Armada do Paraná, Paulo Sérgio Gomes, informou que a paralisação permanece nas demais cidades do estado

Os cerca de 60 trabalhadores de transporte de valores em Ponta Grossa, nos Campos Gerais, voltaram ao trabalho na manhã desta terça-feira (07) após seis dias de paralisação. A decisão ocorreu após uma assembleia realizada às 7 horas da manhã. Segundo o presidente do Sindicato dos Vigilantes e de Transportes de Valores em Ponta Grossa, José Nilson Ribeiro, os trabalhadores decidiram voltar ao trabalho enquanto aguardam decisão judicial sobre o reajuste.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Transportes de Valores e Escolta Armada do Paraná, Paulo Sérgio Gomes, informou que a paralisação permanece nas demais cidades do estado. "Respeitamos a decisão tomada em Ponta Grossa. Estamos na mesma mesa de negociações, mas eles têm autonomia para decidirem o que quiserem", confirmou Gomes. Ele disse ainda que poderá haver assembleia ainda nesta terça-feira em Curitiba e nos demais municípios se houver nova proposta ou uma decisão da Justiça sobre a greve.

Conforme Ribeiro, os trabalhadores de Ponta Grossa optaram por voltar ao trabalho porque estavam desgastados com a paralisação e porque não sabem quanto tempo deve demorar a decisão judicial. "O dissídio pode sair tanto daqui a uma semana quanto daqui a três meses", completa.

Na tarde de segunda-feira (06) a categoria permaneceu por cerca de quatro horas reunida no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná para chegar a um acordo, que não ocorreu. Ainda hoje deve ocorrer uma decisão judicial para que pelo menos 30% dos trabalhadores retomem as atividades no estado, já que a greve entra no sexto dia e pode prejudicar o recebimento dos salários por parte de todos os trabalhadores. A maioria dos bancos vem até agora operando com limites de saques.

Em todo o estado há perto de 1,8 mil seguranças de transporte de valores. Eles pedem reajuste salarial de 13%, convênio médico custeado pelas empresas, inclusão do adicional de 30% por risco de vida no 13º salário e nas férias, reajuste no vale-alimentação e mudanças no sistema de banco de horas. As empresas oferecem contraproposta de reajuste de 7,31%, o que representa 1,5% de aumento real.

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