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As greves do funcionalismo público há mais de um mês estão causando prejuízos e muita dor de cabeça ao empresariado e à população paranaense. Em dois dos órgãos mais procurados e que estão parados, o atendimento tem funcionado precariamente.

Na Receita Federal, os auditores fiscais estão de braços cruzados desde o dia 2 de maio. Com isso, muitas mercadorias aguardam liberação nos portos e aeroportos do estado. No Porto de Paranaguá estima-se que US$ 500 milhões em produtos estejam aguardando liberação. No Aeroporto Internacional de Curitiba, a situação é semelhante. De acordo com o Sindicato dos Auditores Fiscais (Unafisco), 85% das mercadorias que não-analisadas seguem paradas.

A situação nos dois locais contraria os interesses da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), que entrou nesta segunda-feira (12) com uma ação na Justiça para que todos os produtos sejam liberados.

Justiça do Trabalho

Os servidores da Justiça do Trabalho, parados há 26 dias, reivindicam a aprovação do Plano de Cargos e Salários, na Câmara Federal e no Senado, até 30 de junho, para cumprir o limite imposto pela legislação eleitoral, possibilitando a implantação do projeto ainda este ano.

Apesar de 30% dos funcionários estarem trabalhando em todo o estado, as 20 varas da Grande Curitiba e todas as outras 50 espalhadas pelo Paraná deixam de receber diariamente cem petições. O número não é maior em virtude de uma liminar expedida pela Justiça na sexta-feira (9) e que obriga a realização das audiências.

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