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José Dumont na pele do retirante Deraldo, que é confundido com um criminoso | Divulgação/Raiz Filmes
José Dumont na pele do retirante Deraldo, que é confundido com um criminoso| Foto: Divulgação/Raiz Filmes

A acusação é de pedofilia e corrupção de menores. Não no mundo real, mas nas terras virtuais de World of Warcraft, o jogo de RPG (Role Playing Game) multiplayer on-line (MMORPG) que conta com mais de oito milhões de assinantes.

Segundo o site WoW Insider, o clã Abhorrent Taboo foi banido do jogo por "proteger pedófilos e promover situações de sexo extremo sem certificar se seus membros tinham mais de 18 anos". Segundo jogadores, os membros do clã promoviam esses "atos ilegais" durante o jogo, seja nos textos de bate-papo ou no comportamento dos personagens.

Como as regras do jogo não são claras em relação a crimes do mundo real, a polêmica está formada. Falta uma ‘legislação’ que controle os limites entre real e virtual - entre o in-game (no jogo) e o in-real-life (na vida real).

Só um jogo

O líder do clã banido diz que jogar RPG é uma atividade legal e, portanto, o clã não estava cometendo crime ao proteger a pedofilia. Afinal, dizia ele em comunicado no fórum oficial de WoW, é tudo um jogo.

Já a Blizzard acha que crimes na vida real não deixam de ser crime no universo do jogo. Em comunicado, a produtora afirmou: "Esse caso não será encarado como uma brincadeira. Não queremos que esses temas continuem em circulação de maneira alguma".

Segundo o WoW Insider, os jogadores do clã já se reorganizaram em outro grupo, com o nome Vile Anathema.

World of Warcraft é o MMORPG mais-bem sucedido no mundo, com cerca de 8 milhões de assinantes, que pagam uma mensalidade de US$ 15. O jogo não foi lançado oficialmente no Brasil. Os brasileiros que quiserem jogar, portanto, precisam comprar o jogo no exterior (cerca de US$ 50) e pagar as mensalidades com cartão de crédito internacional.

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