O grupo automotivo francês Peugeot-Citroën (PSA) anunciou a revista, nesta quinta-feira, pelo serviço de repressão de fraudes em uma investigação derivada a partir do escândalo dos motores a diesel fraudados da Volkswagen.
“No âmbito das investigações realizadas atualmente sobre emissões de contaminantes do setor automotivo, o PSA foi objeto neste dia (quinta-feira) de uma operação” dos serviços da repressão a fraudes, indicou o grupo em um comunicado.
A direção para a repressão a fraudes (DGCCRF) confirmou que investigava “anomalias” das emissões contaminantes em três veículos.
Em um comunicado enviado à AFP, o organismo informou que “não se antecipa às conclusões da investigação, realizada no âmbito dos procedimentos ordinários”.
O governo francês tinha determinado a realização de testes nos veículos de vários fabricantes após o escândalo revelado em 2015 de que a Volkswagen tinha equipado onze milhões de motores a diesel com um aplicativo para alterar os controles de emissões.
Nos testes, as autoridades detectaram alterações nos veículos da Renault, mas sem detectar um aplicativo de computador que alterasse os resultados das medições de poluentes.
Na quarta-feira, o presidente da Mitsubishi Motors confessou que o consumo energético de pelo menos 625.000 veículos vendidos no Japão foi deliberadamente falsificado.
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