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Sede do Banco Central: Indicados pelo governo devem passar por sabatina e serem aprovados pelo Senado.| Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira (30) os dois novos indicados para diretorias no Banco Central. Haddad indicou Paulo Picchetti, professor da FGV, para a diretoria de Assuntos Internacionais, e Rodrigo Alves Teixeira, servidor de carreira, para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta.

Os dois nomes deverão passar por sabatina no Senado Federal e devem ser aprovados pelos senadores para assumir os cargos. A confirmação dos indicados foi definida após reunião com o presidente do Senado , Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na última semana.

“Utilizei a semana passada para conversar com [Rodrigo] Pacheco e Roberto Campos Neto, por uma questão de liturgia, para que eles fizessem suas considerações sobre as pessoas indicadas pelo presidente por meu intermédio. Estou extremamente gratificado de ter sido o mediador desses nomes, que vão dar muita contribuição para a população. São nomes que contam com o apoio do presidente e vão ser acolhidos pela instituição”, disse Haddad em coletiva com os jornalistas.

Os dois indicados assumirão as diretorias no fim dos mandatos dos atuais diretores Fernanda Guardado (Assuntos internacionais) e de Mauricio Moura (Relacionamentos), que encerram em 31 de dezembro. Ambos os diretores tiveram postura mais rígida ao votarem pela redução menor da taxa Selic. As mudanças reforçam o olhar do governo para o Comitê de Política Monetária (Copom).

Perfis dos indicados

Paulo Pichetti é pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia (FGV-IBRE), professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV-EESP), doutor em Economia pela University of Illinois e mestre em Economia pela FEA/USP. Ele já coordenou a avaliação do Índice de Preços na Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e coordena o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) na FGV.

Já Rodrigo Texeira é servidor de carreira do Banco Central e trabalha como secretário especial adjunto de Análise Governamental na Casa Civil. Também atua como professor de economia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

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