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Tarifaço

Haddad avalia que guerra comercial não deve durar e descarta recessão no Brasil

Haddad descarta recessão no Brasil em meio à guerra comercial
Haddad avalia que as tarifas mútuas entre Estados Unidos e China não devem se manter a longo prazo. (Foto: Washington Costa/MF.)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (23) que a guerra comercial entre Estados Unidos e China não deve durar no longo prazo diante das tarifas mútuas impostas pelos países. Com isso, Haddad disse não ver risco de recessão no Brasil.

“Difícil acreditar que as tarifas mútuas vão se manter. É algo que desorganiza demais as cadeias produtivas globais’, disse o ministro durante evento promovido pela CNN Brasil. O presidente americano, Donald Trump, impôs tarifas de 145% sobre produtos importados da China, que retaliou com a taxação de 125%.

“Não vejo risco de recessão no Brasil. Obviamente, estamos olhando para a situação atual. E temos que verificar como as tensões geopolíticas vão se acomodar”, acrescentou.

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Haddad acredita que os “novos capítulos” do tarifaço mútuo entre China e EUA nas próximas semanas devem alterar o quadro atual. “Então, antes disso, é difícil prever o que vai acontecer com a economia mundial, este e nos próximos anos”, afirmou.

O ministro afirmou que o país deve continuar crescendo, mas ponderou sobre o impacto do tarifaço no mundo. “Certamente vai acabar afetando todos os países em alguma medida. Mas creio que estamos no começo de uma novela que ainda vai se arrastar por algum tempo”, disse.

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