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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender a taxação dos “super-ricos” com a cooperação do G20.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender a taxação dos “super-ricos” com a cooperação do G20.| Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a defender nesta quarta-feira (17) a taxação dos “super-ricos” com a cooperação do G20. Ele estima que até novembro deste ano será possível divulgar um comunicado conjunto sobre tributação internacional. Haddad está em Washington, nos Estados Unidos, onde participa de reuniões com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Podemos em julho e depois em novembro soltar um comunicado político com um consentimento dos 20 países membros dizendo que, sim, essa proposta precisa ser analisada, tem procedência e vale a pena ao longo de 3 ou 4 anos nos debruçarmos sobre ela para ver sobre o que nós estamos falando”, disse a jornalistas.

O Brasil assumiu a presidência do G20 em dezembro do ano passado. O grupo reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e a União Africana. Em novembro, a cúpula do G20 será realizada no Rio de Janeiro. O ministro da Fazenda defende a atuação em conjunto para a taxação dos super-ricos. “Se algum país achar que vão resolver esse tipo de injustiça sozinhos, ele vai ser prejudicado por uma espécie de guerra fiscal que existe entre os Estados nacionais”, afirmou.

Em fevereiro, Haddad já havia falado sobre a necessidade dessa tributação durante o encontro entre ministros e presidentes de Bancos Centrais no G20. “Chegamos a uma situação insustentável, em que os 1% mais ricos detêm 43% dos ativos financeiros mundiais e emitem a mesma quantidade de carbono que os dois terços mais pobres da humanidade”, disse o ministro na ocasião.

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