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Híbrido em Curitiba

 | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
(Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)

Aos poucos, os automóveis híbridos começam a ganhar espaço no mercado. Esses carros são equipados com dois motores, num sistema em que um motor elétrico reduz o esforço do propulsor convencional (de combustão), diminuindo assim o consumo de combustível e a emissão de poluentes. A novidade já pode ser vista nas ruas de Curitiba: há um mês, a Ouro Verde Transporte e Locação adquiriu dois exemplares do modelo Toyota Prius. O baixo consumo – os carros podem fazer até 20 quilômetros por litro – e o silêncio são as características que mais chamam a atenção dos locatários, contou o gerente da unidade de locação da empresa, José Maurício Dieguez (foto), em entrevista ao repórter Carlos Guimarães Filho. Segundo Dieguez, o plano é comprar mais dez unidades no próximo ano.

O que motivou a compra dos carros híbridos?

O híbrido é uma tendência de mercado. O carro elétrico é mais limpo. Todavia, em razão da autonomia máxima de 220 quilômetros, só seria possível se o país tivesse infraestrutura completa, coisa que vai demorar. Já o híbrido, que funciona com gasolina e eletricidade, pode ser implantado imediatamente.

Quanto tempo levou o desenvolvimento do projeto?

Durou 18 meses, com a participação de técnicos da Ouro Verde e da concessionária Barigüi, responsável pela manutenção dos veículos. A equipe chegou a viajar aos Estados Unidos para conhecer o Toyota Prius, carro mais vendido no país.

A procura está atendendo à expectativa?

Apesar de recente, os veículos híbridos têm chamado a atenção. Um dos exemplares estava reservado por uma empresa antes mesmo de desembarcar. A procura tem sido ótima, inclusive com reservas para quase todo o mês de janeiro. Os principais interessados são executivos e empresários, principalmente dos setores de alimentos, bancos e produtos de beleza.

A Ouro Verde planeja adquirir novas unidades?

Nosso plano é compra mais dez unidades no próximo ano. Apesar de o custo do aluguel ser mais alto, o valor fica dentro da faixa de preço autorizada pelas empresas locatárias. Tenho plena convicção de que haverá procura.

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Catarinenses avançam

A varejista catarinense Salfer inaugurou na quinta-feira sua loja de número 200. Justamente em Ponta Grossa (Campos Gerais), onde fica a sede da MM-Mercadomóveis, sua principal concorrente no Paraná. Desde que cruzou a divisa, em 2001, a Salfer já abriu quase 80 unidades no estado. Em um ano fantástico para o varejo brasileiro, a rede não foi exceção. Abriu 42 lojas nos dois estados, com investimento de R$ 15 milhões, e espera fechar o ano com receitas de R$ 700 milhões, 30% a mais que em 2009.

Dados do IBGE demonstram o acerto da Salfer em reforçar sua aposta em terras paranaenses. Por aqui, o varejo de móveis e eletrodomésticos cresceu 16,4% de janeiro a outubro, contra 5,6% em Santa Catarina – menor expansão entre os 12 estados pesquisados pelo instituto. Na soma de todos os segmentos do comércio, o Paraná acumula alta de 10,3% neste ano, também acima do índice catarinense (8,1%).

Au-Auzinho

Um ano e meio após começar seu processo de "franchising", a rede de franquias do Au-Au Lanches já tem um rede de dez franqueados, no Paraná e em Santa Catarina. E agora apresenta uma nova opção de franquia: lojas menores, com um cardápio mais enxuto. Ao dispensar equipamentos como a chapa, o formato batizado de "smart mix" reduz de R$ 300 mil para R$ 150 mil o valor de investimento na loja, além de reduzir a necessidade de funcionários. Os pequenos Au-Au são indicados para cidades com até 150 mil habitantes, ou aquelas onde a rede já tem restaurante no tamanho convencional.

R$ 3 bilhões é quanto a Fiat vai investir em sua segunda fábrica de automóveis no país, anunciada na semana passada. A unidade será construída ao longo de três anos, no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Pernambuco, deve empregar 3,5 mil pessoas e produzir até 200 mil veículos por ano. Quem também ganha com a expansão da produção de veículos da Fiat é a FPT, fábrica de motores que o grupo tem em Campo Largo (região metropolitana de Curitiba), cuja demanda futura está garantida.

Depois do 3D, o 4K

Expectadores de cinema vão ter de se acostumar com mais uma sigla. A rede UCI comprou da Sony 16 novos projetores digitais com a tecnologia 4K. Nessa modalidade, a imagem é formada por 4.096 linhas horizontais e 2.160 verticais, somando quase 9 milhões de pixels (pontos) – resolução quase quatro vezes maior que a das telas full HD, que têm pouco mais de mais de 2 milhões de pixels. Um dos projetores adquiridos pela UCI veio para Curitiba. Ele "estreou" na sexta-feira, em uma das salas do Shopping Palladium, com o filme Tron: O Legado.

Bolso cheio

O escritório paranaense Leilões Judiciais Serrano, com sede em Maringá, vai receber um polpudo presente de Natal – R$ 6,2 milhões. O valor corresponde a 5% dos R$ 310 milhões pagos pela fazenda Piratininga, que pertencia ao empresário Wagner Canhedo, ex-proprietário da falida companhia aérea Vasp. Realizado na quinta-feira, o leilão foi considerado o maior da história do Brasil.

A área de 130 mil hectares, que fica em São Miguel do Araguaia (GO), foi vendida aos antigos donos da Neo Química, e o montante arrecadado servirá para pagar as indenizações trabalhistas devidas pela Vasp. Há 12 anos no ramo, o escritório Serrano tem franquias em 23 estados.

Garantido

A Barigüi Financeira movimentou R$ 25 milhões em crédito com garantia de imóvel neste ano, mais que o triplo do ano passado. Nesse tipo de empréstimo, o consumidor oferece algum imóvel já quitado como garantia para um financiamento de longo prazo – que pode servir, por exemplo, para a aquisição de um outro imóvel. Cerca de 80% do valor foi concedido no Paraná e o restante, em Santa Catarina. Em terras paranaenses, um terço dos negócios foi fechado no interior, nas cidades de Ponta Grossa, Londrina, Maringá, Cascavel, Guarapuava e Francisco Beltrão – que, em setembro, ganharam correspondentes bancários da Barigüi.

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