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Hipermercados ou lojas de bairro?

Levantamento aponta que o preço é mais baixo nas grandes redes, mas pequenos mercados não ficam tão atrás

A pedagoga Ana Costin prefere grandes lojas. Mercado de bairro, só para compras de emergência | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
A pedagoga Ana Costin prefere grandes lojas. Mercado de bairro, só para compras de emergência (Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo)

Grandes redes de supermercados ou mercados de bairro, qual é a melhor opção para fazer compras? A resposta vai depender do que o consumidor procura. Se ele quer comodidade e proximidade, opta pelos menores. Já se prefere variedade e diversidade de produtos, escolhe os maiores. Agora, se o consumidor quer preço baixo, a resposta é: tanto faz. Os maiores estabelecimentos com frequência têm os menores preços, mas os pequenos não ficam muito atrás.

A reportagem levantou o preço de vinte produtos em oito estabelecimentos, quatro grandes e quatro de bairro, utilizando dados do Disque-Economia, serviço da Prefeitura de Curitiba para a pesquisa de produtos em supermercados da capital, além de sondagem própria.

VÍDEO: Veja o que pensam os consumidores e mais recomendações do coordenador do Disque-Economia, Henry Lira

O levantamento aponta que na lista dos 20 preços mais baixos na comparação entre mercados, 15 estão nas grandes redes. Entretanto, na lista dos 20 itens mais caros, eles ficam praticamente empatados: nove grandes têm os preços mais altos na comparação de produtos, enquanto os mercados de bairro têm 11 (veja mais no infográfico). Ou seja, nesta amostra, os grandes supermercados têm os preços mais baixos, mas isso não implicou que os mercados menores tenham os mais altos.

Apesar dessa análise, os consumidores ainda veem os mercados de bairro como um refúgio de emergência e preferem as grandes redes. A Gazeta do Povo realizou uma enquete em seu site para pedir a opinião dos leitores e o resultado é que 61% deles preferem os hipermercados.

É o caso da auxiliar administrativa Daiany Ribeiro, que diz ir pouco a mercados de bairro. "Nos grandes encontramos mais variedade e é neles que faço a compra toda. Eu só recorro aos pequenos em casos de emergência, para comprar itens mais básicos", afirma. Já a pedagoga Ana Cristina Costin fica balançada na hora da escolha. "Gosto do hipermercado por causa da diversidade dos produtos e para comprar itens como arroz, farinha e leite. Nas mercearias e pequenos mercados, o preço de frios e carnes, por exemplo, é mais barato e por isso vou toda a semana", ressalta.

Para evitar dúvidas, segundo o coordenador do Disque-Economia, Henry Lira, é necessário que os consumidores conheçam as próprias necessidades, para economizar e ter parâmetros para optar entre pequenos e grandes mercados. "Cada família tem seu hábito de consumo e precisa saber o que mais pesa no bolso. Tem produtos que é mais fácil de flexibilizar, como produtos de limpeza, por exemplo, que podem ser comprados onde estiver mais barato. O que vale é a pessoa definir se prefere a comodidade ou o desconto, mas para isso é fundamental que ela pesquise e compare", explica Lira.

Para a coordenadora do Laboratório de Orçamento Familiar da UFPR, Ana Paula Mussi Cherobim, a associação dos pequenos mercados a compras de emergência faz sentido, já que, na opinião dela, no fim das contas, a compra de apenas um item pode resultar em carrinho cheio quando o consumidor vai a grandes supermercados. "Não vale à pena atravessar a cidade atrás de uma oferta apenas para economizar. Às vezes você economiza em um item, mas acaba gastando muito mais nos produtos que estão em exposição", pondera.

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Economia | 1:53

Para achar a melhor opção, o importante é conhecer seu próprio perfil de consumidor.

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