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A proposta do hotel gera eletricidade e água quente por meio de uma combinação entre diferentes tecnologias. | H2One/Divulgação
A proposta do hotel gera eletricidade e água quente por meio de uma combinação entre diferentes tecnologias.| Foto: H2One/Divulgação

Desde 14 de março, o Henna Hotel, localizado em um parque temático no centro de Nagasaki, no Japão, gera energia elétrica a seus hóspedes por meio de uma combinação entre luz do sol e hidrogênio. O sistema de abastecimento H2One, desenvolvido pela Toshiba Corporation, já estava sendo testado desde abril de 2015 em áreas públicas da também japonesa Kawasaki. Funcionou bem.

A proposta gera eletricidade e água quente por meio de uma combinação entre diferentes tecnologias. A luz captada por instalações fotovoltaicas produz eletricidade, que eletrolisa a água e gera o hidrogênio. O elemento, por sua vez, é armazenado em taques e aproveitado por células de combustível responsáveis pela produção energética que chega ao espaço. A alternativa é limpa e livre, por exemplo, de CO2 (Dióxido de Carbono).

Independência energética

No verão, a intensidade do sol permite ao sistema produzir mais hidrogênio, mas a soma não é perdida: fica armazenada nos tanques. No inverno, a porção acumulada pode ser utilizada, garantindo independência energética a, pelo menos, 12 dos 72 quartos do hotel durante todo o ano. No total, 1,8 megawatts/hora de eletricidade podem ser armazenados pelo sistema e a capacidade de fornecimento de água quente é de até 24 litros por minuto. A autonomia garante ao hotel mais segurança em situações de emergência, quando as distribuidoras de energia sejam impedidas de fornecer eletricidade. O sistema H2One fica instalado em um contêiner, o que facilita o transporte da estrutura também a áreas que sofrem com a carência energética.

Busca por inovação

O Henna Hotel é mundialmente reconhecido pela busca por inovação. Foi o primeiro do mundo a contar com robôs com aparência humana para os serviços de recepção, transporte de bagagens e limpeza de quartos. A expectativa é de que, no futuro, somente 10% dos trabalhadores do local sejam de carne e osso.

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