O banco britânico HSBC detalhou a nova estrutura seu banco de investimento para aumentar o escopo do negócio e abranger seus maiores clientes corporativos, quatro meses após contratar Matthew Westerman do banco Goldman Sachs para conduzir o processo.
A instituição financeira criou um grupo para combinar suas unidades de empréstimo e transações, que reúne as atividades corporativas, financeiras e multinacionais e será controlado por Phillipe Henry. O documento divulgado a funcionários nesta segunda-feira (6) descrevendo as mudanças foi obtido pela Bloomberg.
O banco de investimento também iniciou uma joint venture estruturada com a divisão comercial, que será controlada por Kevin Godfrey.
O diretor executivo de mercados e bancos globais Samir Assaf reorganizou o negócio diante da pressão por corte de custos e ganho de mais taxas sobre os principais clientes. Alguns executivos sênior deixaram a empresa recentemente enquanto o HSBC elimina funções duplas criadas com a junção das operações de consultoria e financiamento de capital, disse uma fonte próxima ao assunto.
“O ambiente ao nosso redor está mudando, e devemos nos adaptar”, disseram Westerman e Robin Philipps, que controlam o banco, no comunicado.
A nova estrutura vai “apoiar nossa ambição de nos tornar um parceiro bancário estratégico consistente a nossos clientes” e “melhorar os retornos aos nossos acionistas ao aprimorar a rentabilidade e gerar eficiência”.
Turbulência nos mercados
O HSBC encolheu 17% este ano em meio a preocupações sobre a perspectiva de receita diante da desaceleração do crescimento na Ásia, custos com crimes antifinanceiros e incertezas sobre exigências de capital.
O diretor executivo Stuart Gulliver fechou cerca de 80 unidades pelo mundo e saiu de paises menos lucrativos enquanto busca garantir aos investidores que consegue aumentar os retornos e guiar o banco em momento de turbulência nos mercados.
-
Brasil é um dos maiores produtores do mundo, mas pode voltar a importar petróleo
-
Quem é o economista francês que virou “guru” de Haddad para a taxação de super-ricos
-
Estagnação econômica, declínio demográfico e cultural: o que há com a Europa?
-
Como a Ford recuperou um símbolo da decadência de Detroit
Índia cresce mais que a China: será a nova locomotiva do mundo?
Lula quer resgatar velha Petrobras para tocar projetos de interesse do governo
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
Petrobras terá nova presidente; o que suas ideias indicam para o futuro da estatal
Deixe sua opinião