A filial brasileira do grupo britânico HSBC, segundo maior banco estrangeiro no Brasil, informou nesta sexta-feira (20) que teve prejuízo líquido de R$ 549 milhões em 2014, ante lucro de cerca de R$ 411 milhões no ano anterior.
Grande parte do resultado de 2014 aconteceu no segundo semestre, quando o banco registrou perda líquida de R$ 532,8 milhões.
A performance recorrente do grupo, medido pelo resultado operacional, ficou negativa em R$ 1,142 bilhão. Em 2013, essa linha ficara positiva em R$ 508,6 milhões.
A carteira de crédito no país cresceu apenas 5,67% em 12 meses, fechando o ano em R$ 66,1 bilhões.
Inadimplência
O índice de inadimplência do conglomerado, considerando as operações vencidas com mais de 90 dias, caiu de 4,2% para 3,9% na comparação ano a ano. Com isso, as despesas com provisões para perdas com calotes caíram 17,3%, para R$ 3,12 bilhões.
No entanto, o HSBC teve forte aumento das despesas com intermediação financeira, para R$ 13,3 bilhões, montante 32,9% superior ao de 2013. A receita com intermediação financeira subiu 15,9%, a R$ 17,2 bilhões.
Lucro global
Em fevereiro, o HSBC havia informado que globalmente teve lucro antes de impostos de US$ 18,7 bilhões em 2014, ante US$ 22,6 bilhões no ano anterior.
O banco é alvo de investigação da Receita Federal brasileira para descobrir se uma dezena de pessoas envolvidas no escândalo de corrupção da Petrobras também poderiam ter contas não declaradas no HSBC da Suíça.
-
Escolhido de Lula para atuar no RS acumula fracassos e polêmicas na comunicação do governo
-
Projeto quer taxar redes sociais e plataformas de streaming para bancar filmes nacionais
-
Julgamento de Sergio Moro: o futuro do senador e os impactos da decisão do TSE
-
Zanin suspende liminar e retoma desoneração da folha por 60 dias
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião