O principal indicador sobre a economia brasileira, o Produto Interno Bruto (PIB), cresceu 3,7% em 2006 e chegou a R$ 2,3 trilhões. O dado foi revisado pelo IBGE, que havia apontado anteriormente um crescimento de 2,9%.
O crescimento do PIB per capita em 2006 atingiu 2,3% (R$ 12.436 por habitante).
A revisão se deve à mudança no cálculo do PIB, que passou a incorporar as mudanças que a economia do país sofreu nos últimos anos. O IBGE revisou todos os dados divulgados desde 1995. Os novos números entre aquele ano e 2005 foram apresentados na semana passada.
Somente no último trimestre de 2006, houve um crescimento de 4,8% na comparação com o final do ano anterior e 0,9% em relação ao terceiro trimestre.
O setor que apresentou o melhor resultado em 2006 foi a agropecuária, que cresceu 4,1%, recuperando-se em relação ao ano anterior, quando atingiu um modesto crescimento de 1%. Na indústria (2,8%), o destaque foi o crescimento de 5,1% na extração de petróleo e gás e de 10,9% na extração de minério de ferro. A construção civil cresceu 4,6%. A indústria da transformação apresentou elevação de 1,6%.
As maiores elevações nos serviços (3,7%) foram nos subsetores de intermediação financeira (bancos), com 6,1% e comércio (atacadista e varejista), com 4,8%, seguidos por atividades imobiliárias e aluguel, com 4,3%.
O consumo das famílias brasileiras apresentou alta de 4,3% - terceiro ano consecutivo de crescimento deste componente. Um dos fatores que contribuíram para este resultado foi a elevação de 5,6% da massa salarial real, devido ao comportamento favorável tanto do pessoal ocupado como do rendimento médio real do trabalho. Além disso, houve um crescimento de 29,9% no crédito para o consumidor.
Já o consumo do governo apresentou crescimento de 3,6%. Os investimentos (chamados de formação bruta de capital fixo) tiveram crescimento de 8,7%, influenciados pelos setores de construção civil e máquinas e equipamentos, sobretudos importados.
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