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A IBM fabricou as primeiras versões de microprocessadores em um laboratório e explora agora formas de reproduzi-los em suas unidades de produção | Darryl Bautista/Divulgação
A IBM fabricou as primeiras versões de microprocessadores em um laboratório e explora agora formas de reproduzi-los em suas unidades de produção| Foto: Darryl Bautista/Divulgação

A IBM anunciou nesta quinta-feira (9) que desenvolveu um microprocessador supercondensado para computadores que é cerca de quatro vezes mais potente do que os que existem atualmente no mercado.

A companhia afirmou em comunicado que é capaz de fabricar microprocessadores com componentes de sete nanômetros de dimensão, que são mil vezes menores que um glóbulo vermelho.

Os menores componentes nos processadores atuais são de 14 nanômetros, mas a indústria já iniciou a transição para a produção de processadores de dez nanômetros.

Cada nova geração de microprocessadores se define pelo menor tamanho de seus componentes essenciais.

A IBM fabricou as primeiras versões de microprocessadores em um laboratório e explora agora formas de reproduzi-los em suas unidades de produção.

A empresa indicou que os novos avanços permitirão que ela fabrique microprocessadores com 20 bilhões de transístores, em comparação com os processadores mais avançados da Intel, que contêm componentes de 14 nanômetros e 1,9 bilhão de transístores.

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Corrida tecnológica

As empresas de microprocessadores estão em plena corrida para reduzir o tamanho dos transístores e de outros componentes microscópicos, seguindo uma tendência de aumento do poder computacional conhecida como a lei de Moore.

A lei leva o nome de Gordon Moore, um dos pioneiros no desenvolvimento dos microprocessadores de silício e cofundador da Intel.

O anúncio feito nesta quinta pela IBM demonstra que esse crescimento constante do poder computacional continuará durante os próximos anos.

A IBM disse ter sido capaz de solucionar os problemas colocados pelo desenvolvimento de microprocessadores tão pequenos através do uso de silício germânio, em lugar de silício exclusivamente, em pontos-chave dos processadores, o que tornou possível que os elementos mais microscópicos dos processadores funcionem bem.

“Para conseguir o maior desempenho que prometem os processadores de sete nanômetros, os pesquisadores tiveram que ir á frente dos métodos convencionais de produção de semicondutores”, afirmou a IBM em seu comunicado.

A empresa destacou que entre as técnicas e processos inovadores estão a incorporação dos canais de transmissão de silício germânio e ondas de luz ultravioleta para a integração de componentes em vários níveis.

Benefícios

A IBM lembrou que os especialistas consideram “crucial” a tecnologia de sete nanômetros para satisfazer as exigências futuras da informática na nuvem, os sistemas de processamento de quantidades gigantescas de dados, os produtos móveis e outras tecnologias emergentes.

“Para que as empresas e a sociedade possam obter os melhores resultados dos computadores e dispositivos do futuro é essencial avançar rumo aos sete nanômetros”, afirmou Arvind Krishna, diretor e vice-presidente da unidade de pesquisa da IBM.

A IBM e seus parceiros, entre os quais está a coreana Samsung, planejam investir cerca de US$ 3 bilhões em uma fábrica em Nova York para a fabricação de microprocessadores que utilizam os minúsculos componentes de sete nanômetros.

A companhia espera que os microprocessadores com os novos componentes comecem a ser incorporados em computadores e outros dispositivos no ano de 2017.

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