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A inflação pelo Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) desacelerou bem mais que o esperado em novembro, refletindo principalmente uma queda de custos no atacado liderada pelos alimentos.

O índice subiu 0,07 por cento no mês passado, seguindo o avanço de 1,09 por cento em outubro, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), nesta segunda-feira.

A mediana de 10 projeções de economistas colhidas pela Reuters apontava uma taxa de 0,30 por cento. Os prognósticos oscilaram entre 0,16 e 0,51 por cento.

Entre os componentes do IGP-DI, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve baixa de 0,17 por cento em novembro, depois de ter registrado elevação de 1,36 por cento no mês anterior.

O IPA agrícola teve baixa de 0,64 por cento, ante recuo anterior de 0,02 por cento. O IPA industrial ficou estável, após ter subido 1,86 por cento em outubro.

As principais quedas individuais de preços no atacado em novembro foram adubos e fertilizantes compostos, naftas para petroquímica, bovinos, feijão e arroz.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) acelerou a alta, a 0,56 por cento, contra 0,47 por cento em outubro.

No varejo, cinco das sete classes de despesa apresentaram aumentos maiores, com destaque para Alimentação, Educação, leitura e recreação e Despesas diversas. Individualmente, as maiores altas foram de mamão papaia, tomate, leite longa vida, condomínio residencial e alcatra.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também desacelerou, mostrando aceleração de 0,50 por cento, ante aumento anterior de 0,77 por cento.

No ano, o IGP-DI acumula alta de 9,58 por cento e nos últimos 12 meses, de 11,20 por cento.

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