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Empresários escutam de americanos que solução para tarifaço está no Brasil

Ricardo Alban vai aos Estados Unidos discutir tarifaço
Presidente da CNI, Ricardo Alban ouviu de americanos que é preciso encontrar caminhos no setor político brasileiro. (Foto: Michelli Fioravanti/CNI)

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Representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da AmCham Brasil buscaram em Washington, nesta quarta-feira (3), reverter o tarifaço de 50% imposto por Donald Trump a produtos brasileiros e evitar novas restrições comerciais.

O grupo foi recebido pelo vice-secretário de Estado dos Estados Unidos, Christopher Landau, que afirmou ser inédito o componente político por trás do atual impasse entre os dois países.

Segundo Landau, a priorização política do tarifaço é uma condição inédita tanto para EUA quanto para o Brasil, afastando o debate exclusivamente econômico da pauta e transferindo a responsabilidade das negociações para o Departamento de Estado norte-americano.

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Ele aconselhou diretamente os empresários brasileiros a focarem ações de influência junto ao governo brasileiro, em Brasília, e não em Washington, devido ao novo perfil do embate.

Superar tarifaço é questão política inédita entre os dois países

“A principal questão diz respeito à característica política do problema, que é algo inédito para eles, algo inédito para nós, e que precisamos conduzir sob um prisma de encontrar caminhos no setor político”, revelou Ricardo Alban, presidente da CNI.

Landau declarou o Departamento de Estado lidera a negociação por existir um “condicionante político” no processo. Ele recomendou que os esforços de negociação do tarifaço sejam dirigidos ao governo brasileiro.

A comitiva brasileira, liderada pela CNI, tem 141 empresas, entidades privadas, federações de indústrias e representantes do setor privado dos EUA. Além do encontro com Landau, eles participarão de diversas reuniões para tentar convencer os americanos a reverter as sanções de Trump contra os produtos brasileiros.

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