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Os importados ficarão mais caros com o dólar valorizado e o varejo já espera uma redução do ritmo de crescimento de vendas de itens como eletrodomésticos e eletroeletrônicos, que usam insumos cotados em moeda estrangeira ou são fabricados no exterior.

A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), afirma que preços desses itens deverão sofrer reajuste de 5% a 10% por conta do câmbio. A entidade revisou para baixo a sua previsão de crescimento de vendas do setor para 2008, que caiu de 15% para 8%.

Segundo Everton Muffato, presidente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), essa tendência, contudo, não deve afetar as vendas de Natal, já que o comércio está com os estoques negociados, principalmente de bebidas e alimentos. Mas ele admite que o varejo deve esperar pelo menos 20 dias para retomar as negociações com fornecedores de importados. "Com a forte oscilação nas últimas semanas, muita gente não conseguia estabelecer preços" diz.

Outra preocupação é com o encolhimento e o maior custo do crédito, que prejudica a venda a prazo, principalmente de bens de consumo duráveis. A Apras, que projetava um aumento de 10% nas venda desses itens, agora estima um avanço de 5%. No setor de alimentos e bebidas, no entanto, a expectativa inicial foi mantida. (CR)

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