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Dois termômetros da atividade industrial da China mostraram continuada expansão em maio, mas num ritmo menor, sinalizando que as medidas de aperto tomadas pelo governo estão tendo efeito. Os economistas disseram, porém, que persistem as preocupações com a inflação e o superaquecimento. O índice oficial dos gerentes de compra, divulgado conjuntamente pela Federação de Logística e Compra da China (CFLP, na sigla em inglês) e pelo Escritório Nacional de Estatísticas, caiu para 53 9 em maio, de 55,7 em abril, mas pelo 15º mês consecutivo permaneceu acima do limiar de 50, que indica crescimento da economia.

Separadamente, o índice dos gerentes de compra do HSBC China baixou para 52,7 em maio, de um dado revisado de 55,2 em abril, segundo anunciou o grupo HSBC Holdings. Maio foi o 14º mês seguido em que a leitura do HSBC ficou acima de 50, mas o 2º mês consecutivo de queda no indicador em relação ao mês precedente. Os declínios nos dois índices, que fornecem a primeira fotografia da atividade econômica em maio, foram divulgados um dia depois de Pequim ter anunciado um corte de quase 3% nos preços dos combustíveis, em meio à redução dos preços internacionais do petróleo.

Neste ano, o Banco do Povo da China (PBOC, na sigla em inglês, banco central) já elevou três vezes o depósito compulsório dos bancos. O governo também tomou várias medidas para controlar a especulação e a inflação no setor imobiliário. Alguns economistas, no entanto, preveem que o índice de preços ao consumidor de maio - que sai na próxima semana - mostrará que o principal termômetro da inflação na China está próximo, se já não alcançou, o teto da meta do governo para este ano, que é de 3%. As informações são da Dow Jones.

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