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Jayme, da Cinq:  “trabalho sem barreiras geográficas.” | Priscila Forone/ Gazeta do Povo
Jayme, da Cinq: “trabalho sem barreiras geográficas.”| Foto: Priscila Forone/ Gazeta do Povo

A indústria de softwares está entre as mais promissoras da economia criativa paranaense. Ela gera cerca de 20 mil empregos e está espalhada por todo o estado – em seis cidades, 300 empresas se organizaram em arranjos produtivos locais (APLs). A indústria é recente, começou na década de 90 com cursos de informática em universidades, que criaram uma geração de pequenos empreendedores. "Agora estamos em uma fase de consolidação das melhores empresas, com fusões, criação de joint ventures e investimento em exportações", diz Mauro Sorgenfrei, presidente da Assespro, associação que representa o setor no estado. Uma das iniciativas para aumentar a escala de produção de softwares foi a criação do Curitiba Offshore Center, um escritório voltado para promover a exportação de softwares e serviços. "O trabalho intelectual não tem barreira geográfica. Precisamos captar clientes em todos os lugares possíveis", diz Carlos Alberto Jayme, diretor da Cinq Technologies e presidente do APL de Software de Curitiba. Outro fenômeno recente no setor foi a chegada de empresas globais, como a indiana Wipro, a GLT (do HSBC), e o centro de TI da Exxon. Com esses investimentos e o crescimento das empresas locais, já faltam profissionais com algumas qualificações no mercado paranaense. "A prioridade em 2010 é a capacitação em massa. Faltam especialistas em algumas linguagens de programação e com fluência em inglês", diz Jayme.

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