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O Paraná teve uma retração na produção industrial medida em março, com uma queda de 2,3% em relação a fevereiro, a segunda pior em todo o país. Em compensação, continua na liderança entre todos os estados se a comparação for com o acumulado de janeiro a março ou no total de 12 meses.

Os dados regionalizados da produção industrial do país foram divulgados nesta quinta-feira (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostrou que houve crescimento do setor em 8 das 14 áreas analisadas no mês de março, na comparação com fevereiro.

Os destaques positivos foram percebidos no Rio de Janeiro (5,1%), em Pernambuco (5,1%) e Minas Gerais (3,4%). As maiores baixas foram sentidas no Espírito Santo (-4,2%), no Paraná (-2,3%) e em Goiás (-1,1%).

O setor industrial do estado de São Paulo também registrou alta, de 1%, entre fevereiro e março. Pará e Ceará, com ganho de 1,5%, também tiveram ganhos, enquanto Amazonas e Bahia tiveram desempenho estável. Já o Rio Grande do Sul engrossou o lado das perdas, com recuo de 0,9% no período.

Ano passado

No que se refere à comparação com o ano passado, entretanto, os dados são mais negativos. Na comparação de março com o mesmo mês do ano passado, somente o Paraná registrou alta, de 4,1%.

No trimestre, todas as 14 regiões pesquisadas tiveram baixa, na comparação com janeiro a março de 2008. O Paraná foi o estado com menor perda, ficando praticamente estável, com 0,9% negativos.

No primeiro trimestre, a perda consolidada foi de 14,7%. Entre as regiões, os resultados mais acentuados foram apurados no Espírito Santo (31,6%), em Minas Gerais (-24,4%), no Amazonas (-19,4%), no Rio Grande do Sul (-16,9%) e em São Paulo (-15,1%).

Em 12 meses

O Paraná também lidera nacionalmente a produção industrial na comparação de 12 meses seguidos. O estado teve um desempenho positivo de 5,9%. Àpenas outros dois estados tiveram desempenho positivo, Goiás (4,3%) e Pará (2%). Já Minas Gerais (6%), Espírito Santo (5,9%) e Santa Catarina (4,6%) foram os destaques negativos.

São Paulo, o principal polo industrial do país, teve queda de 0,5% em 12 meses. No aucmulado do ano, de janeiro a março, a queda de produção industrial paulista ficou em 15%. O estado com maior perda foi o Espírito Santo, com 31,6% negativos, seguido de minas Gerais (-24,4%) e Amazonas (-19,4%).

O desempenho do Paraná

Em março, a produção industrial do Paraná caiu 2,3% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, após duas taxas positivas consecutivas, quando acumulou um ganho de 14,2%. A média móvel trimestral aumentou 3,6% entre março e fevereiro, após variar 0,3% no mês anterior.

Na comparação com março de 2008, crescimento de 4,1%. Das 14 atividades pesquisadas, sete tiveram desempenho positivo. Edição e impressão (155,9%) exerceu a contribuição mais importante sobre a formação da taxa geral, pelo aumento de encomendas de livros brochuras ou impressos didáticos, acompanhado por outros produtos químicos (49,6%) e alimentos (6,6%). Já as pressões negativas mais significativas vieram de veículos automotores (-26,7%).

A produção trimestral mostrou decréscimo de 0,9% frente a igual trimestre do ano anterior e aumento de 1,5% na comparação com o trimestre imediatamente anterior (série ajustada sazonalmente). O índice acumulado nos últimos 12 meses atingiu 5,9%.

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