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Crise

Indústria do setor calçadista concede férias coletivas para evitar demissões

Um total de 2.300 trabalhadores, dos 18 mil de duas fábricas da maior empresa calçadista do país, a Vulcabras/Azaléia, vão entrar em férias coletivas este mês como parte da estratégia da empresa para evitar demissões, devido crise financeira mundial. A decisão foi anunciada nesta sexta-feira (13) à noite pela diretoria e atinge as unidades da Bahia e Rio grande do Sul.

Segundo um comunicado divulgado pela empresa, que tem 35 mil funcionários e cinco fábricas (quatro no Brasil e uma na Argentina) na área industrial de Itapetinga (BA) as férias coletivas serão de 19 de fevereiro a 8 de março e em Parobé (RS) de 20 de fevereiro a 11 de março e seguem-se as férias coletivas já concedidas a todos os empregados em dezembro de 2008 e janeiro deste ano.

Os acúmulos de importações ao longo de 2008 e no início de 2009 e dos níveis de estoques influenciaram na decisão, informa o comunicado. O presidente da empresa, Milton Cardoso, explicou que os ajustes são necessários, mas poderiam ter sido evitados, pois o consumidor brasileiro não reduziu drasticamente as suas compras. Entretanto acrescentou as importações estão tomando conta do mercado a uma velocidade que não se imaginava.

A empresa citou números dicvulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) para demonstrar a situação de crise do setor calçadista: As importações de calçados e suas partes tiveram um aumento de 35% em janeiro de 2009, em relação ao mesmo mês do ano passado, e de 214% sobre janeiro de 2007.

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