A indústria prevê um crescimento menor dos investimentos entre 2012 e 2014. A taxa de expansão da capacidade instalada da indústria de transformação projetada para o triênio recuou para 21,7%, ante uma previsão anterior de 22,2% para os três anos encerrados em 2013. O patamar é o mais baixo desde o estimado para o triênio 2009-2011. Os dados são da Sondagem da Indústria de janeiro e fevereiro, divulgado nesta quinta-feira (22) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A instituição consultou 779 empresas da indústria sobre seus planos de investimento em expansão da capacidade produtiva para o triênio iniciado em 2012. O conjunto de companhias ouvido pela instituição é responsável por vendas de R$ 492,4 bilhões. Apesar da queda do ritmo de expansão da capacidade, a taxa apurada ainda é considerada elevada pela FGV, sendo equivalente a um crescimento anual médio de 6,8%.
Entre as cinco categorias de uso analisadas, apenas duas tiveram previsões superiores a estimada para o triênio imediatamente anterior, encerrado em 2013: Bens de Capital (23,1% ante 20,8%) e Material para Construção (22,3% ante 19,7%). Não Duráveis (24 5% ante 25,6%), Duráveis (23% ante 24,9%) e Intermediários (19% ante 20,5%) registraram queda nas taxas previstas.
O maior avanço entre 2011 e 2012 foi registrado am Material de Construção. Nessa categoria de uso, a taxa de crescimento trienal da capacidade prevista passou de 19,7% para 22,3%. Em Bens de Capital, também houve evolução favorável, com a taxa passando de 20,8% para 23,1% no mesmo período. Já o setor de Bens Intermediários apresentou taxa média de 19% para o triênio 2012-2014, uma queda em relação aos 20,5% do ano passado.
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