A inflação na zona do euro aumentou inesperadamente em março, atingindo o maior nível em 29 meses e reforçando os argumentos para que o Banco Central Europeu (BCE) eleve as taxas de juros pela primeira vez em quase três anos na reunião da próxima semana. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 2,6% em março ante o mesmo mês do ano passado. Esta é a maior alta desde outubro de 2008, de acordo com dados preliminares divulgados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat.
A zona do euro reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda. O resultado divulgado hoje contrariou as expectativas dos economistas, que previam recuo na inflação para 2,3% em março, ante 2,4% em fevereiro. Em outubro de 2008, a alta do CPI foi de 3,2%. O BCE, que pretende manter a inflação abaixo de 2% no médio prazo, elevou as taxas de juros pela última vez em julho de 2008. A principal taxa de juros da instituição está na mínima recorde desde maio de 2009.
Embora nenhum detalhe sobre a inflação seja disponibilizado na estimativa preliminar da Eurostat, o aumento dos preços tem sido puxado nos últimos meses pelos custos da energia, dos alimentos, do álcool e do tabaco.
-
“PL da soberania nacional”: deputados querem limitar investimentos estrangeiros em ONGs no Brasil
-
Quatro semelhanças da censura do STF com a da ditadura militar
-
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
-
Dragagem de rio é insuficiente para evitar enchentes no Vale do Itajaí, alerta especialista
Gustavo Franco: “Banco Central está fazendo tudo direitinho e espero que continue”
Brasil prepara contra-ataque às imposições ambientais unilaterais da Europa
Maior parte dos recursos anunciados por Dilma ao RS foi negociada no governo Bolsonaro
Corpus Christi é feriado apenas em algumas cidades; veja a lista
Deixe sua opinião