A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que a inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) marcou 0,21% na segunda prévia de agosto, contra 0,16% da medição anterior. Os preços medidos pelo índice tiveram alta tanto no varejo quanto no atacado, mas a segunda prévia do IGP-M ficou pouco abaixo das projeções médias do mercado financeiro (na casa de 0,27%), reforçando as projeções de que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reduzirá a taxa básica de juros em sua próxima reunião, dia 30.
No ano, o IGP-M acumulado é de 1,80% e nos últimos 12 meses, de 2,27%.
O Índice de Preços por Atacado (IPA) foi de 0,25%, na segunda prévia de agosto, contra 0,21%, no mesmo período de julho, com impulso dos bens industriais.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,05% na segunda prévia, contra -0,13%, em igual período de julho.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de uma variação de 0,59%, na segunda medição de julho, para 0,40%.
Atacado (IPA)
O item Bens Finais registrou variação de 0,69%, contra 0,50% do mês anterior, com destaque para o subgrupo combustíveis, que passou de deflação de 0,83% para inflação de 1,69%.
Matérias-primas brutas apresentaram baixa na taxa, que passou de 0,20%, em julho, para -0,01%, em agosto. As maiores contribuições para esta desaceleração partiram dos itens: milho em grão (de 2,64% para -7,95%), arroz em casca (de 17,09% para 5,07%) e algodão em caroço, de 4,80% para -6,76%.
Consumidor (IPC)
A maior contribuição para a aceleração partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de -0,66% para 0,41%.
Nesta classe de despesas, o movimento foi determinado pelas elevações das taxas dos itens: frutas (0,69% para 12,39%), carnes bovinas (-1,24% para 0,17%) e pescados frescos (-1,17% para -0,22%).
Os grupos Transportes e Educação, Leitura e Recreação também contribuíram para a aceleração desses preços. Suas taxas passaram de -0,28% para 0,22% e de -0,14% para 0,48%, respectivamente.



