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Os principais nomes da infraestrutura e logística brasileiras estarão reunidos em Nova York na quinta-feira para discutir as oportunidades de investimento no Brasil, durante o 3º Forum Brasil de Investimento em Infraestrutura. O encontro é idealizado pelos advogados Marçal Justen Filho (foto) e Cesar Guimarães Pereira, sócios da Justen, Pereira, Oliveira & Talamini, e organizado pela Editora Fórum e a Brazilian American Chamber of Commerce. A dupla também vai lançar nos EUA o seu mais novo livro, chamado Infrastructure Law of Brazil. Justen Filho contou ao repórter Pedro Brodbeck o que será discutido no evento.

Por que abrir um fórum de discussão sobre a infraestrutura brasileira?

O investidor estrangeiro precisa entender o que acontece no Brasil e os brasileiros precisam entender o que acontece no mundo em termos de infraestrutura. As duas realidades precisam se aproximar. Quem é de fora tem interesse em atuar por aqui, pelas oportunidades que oferecemos, mas o Brasil também precisa entender como este assunto é tratado ao redor do mundo. Para isso, levaremos ao fórum a ministra do Planejamento, o presidente da Empresa de Planejamento Logístico (EPL) e outras autoridades do assunto.

Quais são as principais características brasileiras?

No que diz respeito à legislação, o Brasil tem uma característica única que é a mudança da interpretação das leis com o passar do tempo. É um recurso muito utilizado por aqui para que, por exemplo, as empresas de logística tenham de rever as tarifas que cobram. Isso é impensável para um americano ou europeu. Eles estão acostumados com contratos que serão cumpridos exatamente como descritos ao longo de toda a sua vigência.

É esse tipo de esclarecimento que presta o livro que vocês vão lançar?

Sim. Existe uma barreira linguística muito grande que afasta os investidores estrangeiros do Brasil. A literatura jurídica do assunto sempre está em português. Pontuamos as características das políticas nacionais relacionadas à infraestrutura em inglês, para que todos possam ler. Nele já esclarecemos pontos atuais como o sistema de privatizações e concessões do programa de logística anunciado pelo governo federal recentemente, por exemplo, um modelo bastante peculiar do Brasil e ao qual, agora, esses investidores terão acesso.

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Para quem exportar?

Os empresários paranaenses ganham nesta segunda-feira uma nova fonte de informação sobre comércio exterior. A Apex-Brasil vai publicar em seu site (www.apexbrasil.com.br) o estudo Perfil Exportador do Paraná. Além de fazer um diagnóstico sobre a situação das exportações paranaenses nos últimos anos, o documento também indica quais são os mercados mais interessantes para 18 dos principais produtos paranaenses, da soja à indústria moveleira, da madeira compensada aos aparelhos de ar-condicionado.

Álcool anima

Encarregada de planejar o futuro da energia no Brasil, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) do governo federal anda um tanto otimista com a indústria de álcool combustível. Para a EPE, o setor – que hoje produz o mesmo que cinco anos atrás – vai triplicar a produção até 2021. Movido por um forte aumento da demanda, o volume fabricado supostamente saltará dos atuais 24,6 bilhões de litros anuais para 68,3 bilhões de litros em uma década.

A previsão consta do Plano Decenal de Expansão de Energia, segundo o qual "as restrições de oferta de etanol deverão ser superadas no médio e longo prazos".

Cultura Organizacional

A Colorfix Masterbatches, indústria especializada em produtos e serviços para o mercado de transformação de plástico, recebeu o Prêmio Sesi Qualidade no Trabalho. A empresa de Colombo, região metropolitana de Curitiba, tem filiais em São Paulo e Pernambuco, e procura inserir a família do funcionário no contexto da companhia.

Economia Criativa

Começa amanhã a segunda edição da Semana D – Festival de Design, promovida pelo Centro de Design do Paraná e pela ProDesign. A novidade deste ano é um fórum no sábado, dia 6, na Estação Business School, para discutir como as cidades podem se preparar para essa nova economia.

Sustentável

A Sofhar reviu suas estimativas de crescimento neste ano, que giravam em torno de 16% a 18% sobre o resultado de 2011. Agora a empresa julga ser possível passar de 22% de expansão nos negócios ligados à tecnologia da informação e comunicação. O desempenho ocorre sobre um resultado expressivo: em 2011, ela cresceu 43%.

Maior e mais rentável

A Paraná Clínicas Planos de Saúde Empresariais investiu R$ 5 milhões na ampliação da estrutura do Centro Integrado de Medicina (CIM), na Cidade Industrial de Curitiba. A estrutura cresce mais 1.000 m², com aumento no número de leitos e aquisição de novos equipamentos médicos.

A operadora de saúde é uma das 500 maiores empresas do Sul do Brasil, na 451.ª posição do ranking elaborado pela revista gaúcha Amanhã. É também a terceira instituição mais rentável da área de saúde.

Mais dois hotéis

A rede Slaviero vai construir dois novos hotéis em Curitiba, um na Avenida das Torres e outro no bairro Portão. Serão a nova e a décima unidade em Curitiba e levarão a bandeira Slim. O primeiro, com 120 apartamentos, ficará perto da Federação das Indústrias e deve ser inaugurado em 2012. O segundo, com 140 apartamentos, será construído na Avenida João Bettega e será o primeiro hotel da região. A unidade estará na área de influência das fábricas da Cidade Industrial de Curitiba.

Com esses, a rede terá 26 hotéis no Brasil. O plano de expansão prevê chegar a 60 hotéis em dez anos, o que exigirá R$ 800 milhões em investimentos.

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