O Promobot, desenvolvido pela empresa russa de mesmo nome, já pode receber a faixa de robô mais encrenqueiro do mundo. Após fugir de um laboratório duas vezes e ter até cogitada a sua morte, ele aprontou mais uma: foi apreendido por fazer campanha ilegal para um candidato ultraconservador ao parlamento do país.
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O caso aconteceu na semana passada. Segundo o Quartz, Promobot participava da campanha de Valery Kalachev em uma área central de Moscou. A “prisão” aconteceu após uma pessoa chamar a polícia porque a máquina estava “gravando a opinião dos eleitores para depois fazer uma análise”.
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Um porta-voz da empresa responsável pelo robô disse que “ele não ofereceu resistência à apreensão”. Apesar disso, testemunhas contaram a vários veículos que a polícia tentou, sem sucesso, algemá-lo.
Para o MIT Technology Review ( divisão de notícias do Instituto de Tecnologia de Massachusetts), é possível que toda a história tenha sido forçada pela fabricante, já que o Promobot ganhou uma aura pop em duas fugas de um laboratório na cidade de Prem, há alguns meses.
Ainda assim, destaca a instituição, o evento levanta uma questão importante em um mundo onde a proliferação de robôs inteligentes parece iminente: quais leis devem ser aplicadas a estes sistemas? “As leis são praticamente inexistentes, apesar de as pessoas ouvirem há décadas de que estas máquinas vão precisar de seu próprio conjunto legislativo”, escreve Jamie Condliffe.
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