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Model S, da Tesla, em exposição do setor automotivo | Stan Honda/AFP
Model S, da Tesla, em exposição do setor automotivo| Foto: Stan Honda/AFP

O pai de um motorista que morreu quando conduzia um carro elétrico da Tesla com sistema de piloto automático apresentou uma denúncia na China contra a fabricante americana, disse na quarta-feira (21) a sua advogada à AFP.

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Gao Yaning, de 23 anos, morreu em janeiro quando seu Tesla Model S colidiu com outro veículo em uma autoestrada da província de Hebei (norte do país). Seu pai, Gao Jubin, apresentou uma ação judicial em junho contra a empresa automotiva, indicou sua advogada, Cui Qiuna.

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A família está convencida de que o jovem ativou o sistema de condução automática (Autopilot), que considera responsável pelo acidente.

Na terça-feira (20), no primeiro dia do julgamento em um tribunal de Pequim, o pai pediu uma investigação para saber se o Autopilot estava ativado no momento do acidente. Também pediu à Tesla uma indenização de US$ 1.500, que a empresa deixe de usar na sua publicidade o termo “condução automática” e peça desculpas por “propaganda enganosa”.

Piloto automático

Em agosto, após outro incidente similar, sem vítimas mas que teve ampla cobertura da imprensa, a Tesla modificou a descrição em chinês do seu sistema Autopilot, ressaltando que se trata apenas de uma ajuda à condução.

Em outras ocasiões, a empresa afirmou que seu piloto automático, lançado no ano passado, não é um sistema totalmente autônomo e que os motoristas são alertados de que precisam estar ao volante e no controle.

O sistema permite que o veículo mude automaticamente de pista, controle a velocidade e freie para evitar uma colisão. A função é ativada pelo motorista e pode ser anulada por ele.

Em maio, nos Estados Unidos, outro veículo Tesla esteve envolvido em uma colisão mortal, quando o sistema Autopilot não detectou um caminhão devido ao mau tempo e à pouca visibilidade.

Ante as críticas, a Tesla apresentou na semana passada um sistema melhorado, baseado em radares e que permitirá, segundo a empresa californiana, funcionar “com chuva, neblina e neve”.

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