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Vendas mais agressivas de ações, principalmente de investidores estrangeiros, fizeram a Bovespa descolar do movimento internacional mais discreto e cair, antes da decisão do Copom sobre o rumo da Selic.

O Ibovespa, principal índice acionário do mercado local, fechou em queda de 1,68 por cento, aos 68.174 pontos. Na mínima o índice chegou a cair 1,9 por cento. O volume financeiro do pregão foi de 6,6 bilhões de reais.

Mesmo com o ambiente mais ameno nas bolsas europeias e norte-americanas, os investidores ficaram na defensiva, ampliando a tendência observada no final da terça-feira.

"As bolsas norte-americanas estão ganhando mais. Está acontecendo uma mudança de posição em função desse espaço a mais para subir, os investidores, principalmente estrangeiros, desfazem posições aqui para aproveitar oportunidades melhores lá fora", disse Miguel Daoud, diretor da consultoria Global Financial Advisor.

Nos Estados Unidos os principais índice operavam perto da estabilidade, com os investidores se mantendo cautelosos devido ao dólar mais forte e maiores yields dos bônus; mas os analistas ainda não descartam um rali de fim de ano.

Na Europa, o principal índice acionário fechou na máxima em 26 meses, em meio a melhores expectativas por uma solução definitiva para a crise da dívida na região.

No Ibovespa, a maior parte dos papéis ficou no vermelho, incluindo as blue chips. As ações preferenciais da Vale recuaram 1,89 por cento, para 49,25 reais.

Os papéis preferenciais da Petrobras fecharam em baixa de 1,38 por cento, para 25,00 reais.

O setor de construção teve um dos piores desempenhos da sessão. Gafisa caiu 4,54 por cento, para 11,35 reais. Brookfield cedeu 4,32 por cento, para 7,97 reais e a Rossi teve desvalorização de 4,3 por cento, para 14,24 reais.

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