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Uma tentativa do governo para universalizar o acesso à internet de alta velocidade no Brasil será a mudança do regime da telefonia fixa. Pela nova regulamentação, as operadoras vão poder migrar do regime de concessão para autorização, com a contrapartida de investirem em banda larga, principalmente fibra ótica.

Os contratos estão previstos para serem assinados em 28 de fevereiro, mas a medida deve ser insuficiente para massificar o acesso à internet de alta velocidade. O governo espera que as teles invistam cerca de R$ 50 bilhões, só que segundo cálculos da consultoria The Boston Consulting Group (BCG) são necessários investimentos de até R$ 200 bilhões para ampliar o alcance a 90% da população.

Outra alternativa será o lançamento de um novo plano para massificação da banda larga, que deve ser divulgado até março pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC). Segundo o jornal Valor Econômico, o plano mira investimentos em 4G, já que redes de acesso cabeadas são inviáveis economicamente em algumas áreas.

Mas, para que o 4G passe a ter maior alcance e velocidade, é necessário que o cronograma de desligamento da televisão digital seja cumprido. A faixa de 700 MHz, escolhida pela Anatel para a rede, está ocupada pela televisão aberta. Enquanto isso, a tecnologia funciona através da faixa de 2,5GHz, que tem alcance mais curto.

Segundo o diretor do SindiTeleBrasil, Alexander Castro, até 2019 teremos todo os municípios atendidos com 3G ou 4G. E a grande maioria dos acessos (cerca de 85%) será via 4G. Ele também acrescenta que, dependendo das condições do novo plano do governo, as empresas podem vir a utilizar a infraestrutura móvel para o atendimento fixo.

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