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Passagens aéreas ficaram 17,49% mais baratas entre fevereiro e março, o que ajudou a segurar a inflação no período | Antônio More/Gazeta do Povo
Passagens aéreas ficaram 17,49% mais baratas entre fevereiro e março, o que ajudou a segurar a inflação no período| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Nacional

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) registrou alta de 0,49% em março, após subir 0,68% em fevereiro. Com o resultado anunciado hoje, o IPCA-15 acumula taxas de 2,06% no ano e de 6,43% nos últimos 12 meses, até março, aproximando-se do teto da meta de inflação do governo, de 6,5%, pelo IPCA.

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IPC também desacelera na capital

Assim como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que teve a menor variação do ano em Curitiba e região metropolitana no mês de março, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba também apresentou desaceleração. Entre os últimos dias 14 de fevereiro e 15 de março, o índice registrou um aumento positivo de 0,20%, sendo que o resultado anterior – referente a 30 dias terminados no dia 8 de março – foi apontado um crescimento de 0,35%. As informações são do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) e foram divulgadas nesta sexta-feira (22).

Segundo a tabela de variações apresentada pelo Ipardes, o índice foi derrubado principalmente pelo setor de habitação, que teve uma redução de preço de 2,95%. Os preços referentes ao grupo educação, que já estavam em baixa desde a medição do índice anterior, apresentou uma queda de 0,19%.

Ao contrário das baixas, os setores que mais apresentaram variação positiva no IPC de 15 de março foram os grupos de alimentos e bebidas (+1,48), comunicação (+1,24) e despesas pessoais (+1,17).

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) perdeu força em Curitiba e região metropolitana, com avançou de 0,40% em março. O índice havia subido 0,76% em janeiro e de 0,45% em fevereiro. O resultado de Curitiba em março foi o segundo menor entre onze locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou os dados nesta sexta-feira (22).

As passagens aéreas tiveram uma redução de preço de 17,49%, o que mais contribuiu para puxar a média de Curitiba para baixo. O preço das excursões também foi destaque, com queda de 11,57%. A energia elétrica teve queda de 5,57% e os combustíveis e energia, de modo geral, registraram redução de 3,93% no período de 15 de fevereiro a 15 de março.

Entre os itens com maior aumento, ficaram alimentos (1,09%), móveis e utensílios (1,23%) e roupa infantil (1,32%). Alguns itens da alimentação chamaram a atenção pela forte variação positiva na inflação. O ovo de galinha (14,52%), o repolho (14,52%), a batata inglesa (11,58%) e a cebola (9,99%) foram os itens que tiveram a maior alta nos preços, entre todos os produtos pesquisados.

No ano, o acumulado do índice de inflação de Curitiba, segundo o IPCA-15, é de 1,62%. As passagens aéreas, nesta análise, acumulam a maior queda de preços, com 22,17%, seguidas por energia elétrica residencial, que tem diminuição nos primeiros três meses de 18,14%. Os itens que tiveram maior alta de preços neste ano foram a cebola (34,58%), o ovo de galinha (19,2%) e a batata inglesa (18,29%).

Nos últimos 12 meses, a capital paranaense acumula inflação de 6,27%, um pouco abaixo da média nacional, que, neste mesmo período, acumula índice de 6,43%. Na região de Curitiba, os produtos que tiveram as maiores variações de preço são tomate (127,9%), batata inglesa (89,44%) e cebola (57%). As maiores quedas de preço acumuladas em um ano na região são de jornal diário (-29,29%), energia elétrica residencial (-15,2%9) e automóveis usados (-10,43%).

Metodologia

Os dados para o fechamento do IPCA-15 foram coletados entre 15 de fevereiro a 14 de março de 2013, e comparados com as cotações do período de 16 de janeiro a 14 de fevereiro do mesmo ano. O indicador leva em consideração famílias com rendimento de um a 40 salários mínimos, com abrangência em 11 regiões metropolitanas: Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

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