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O IPCA, índice oficial utilizado como parâmetro no regime de metas para a inflação, deverá apresentar variação entre 0,40% e 0,45% no mês de março, para o índice pleno, resultado próximo ao apurado em fevereiro, de 0,44%. A previsão sobre a taxa que será divulgada nesta quarta-feira pelo IBGE é do economista Elson Teles, economista-chefe da Concórdia Corretora de Valores.

Segundo ele, o esvaziamento na taxa do grupo educação, por conta da apropriação do reajuste anual de mensalidades de cursos em fevereiro será compensado por maiores variações de outros grupos, com destaque para: alimentação e bebidas, vestuário, habitação e transportes.

— Em termos desagregados, estimamos variação mensal de 0,5% para os preços livres (contribuição de 0,34 p.p.) e de 0,25% para os preços administrados por contrato e monitorados (contribuição de 0,08 p.p.) — informa.

Ainda de acordo com o ecoonmista, a principal contribuição positiva no mês virá do grupo alimentação e bebidas (0,24 p.p.), que deverá ser responsável por mais da metade do resultado mensal.

— Estimamos alta de 1,2% do grupo alimentação em março, ante 0,8% em fevereiro, com destaque para a pressão dos alimentos "in natura" — acrescenta.

Elson Teles, assinala que, caso seja confirmada a estimativa, o IPCA terá acumulado variação de 1,3% nos primeiros três meses do ano, contra 1,44% no mesmo período do ano passado.

Ou seja, a inflação no primeiro trimestre ficará acima do esperado pelo BC, que trabalhava com alta de 1,1% no período, conforme projeção central que consta no último Relatório de Inflação.

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