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A inflação pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou em setembro exatamente em linha com o esperado, refletindo reajustes de gás de botijão e empregado doméstico.

O indicador avançou 0,24 por cento em setembro, ante elevação de 0,15 por cento em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.

Analistas consultados pela Reuters esperavam avanço de 0,24 por cento, segundo a mediana dos prognósticos de 26 instituições financeiras, que variaram de 0,19 a 0,29 por cento.

Os núcleos do indicador também aumentaram. O IBGE não calcula esse dado, mas a LCA Consultores informou a média dos três núcleos - por exclusão, por média aparadas com suavização e por média aparadas sem suavização - teve alta de 0,35 por cento em setembro, ante 0,24 por cento em agosto.

A alta, tanto do índice cheio quanto dos núcleos, não chega a preocupar, uma vez que a continuidade do baixo patamar de agosto - que havia sido o menor em três anos - não seria sustentável. Além disso, o nível atual também é confortável e anualizado fica abaixo do centro da meta do ano.

O IBGE acrescentou, em nota, que "com aumento de 3,40 por cento, o gás de botijão, junto com empregado doméstico, cuja alta foi de 1,15 por cento, foram os itens que mais contribuíram na formação do IPCA do mês, com 0,04 ponto percentual cada".

O primeiro item pesou no grupo Habitação, que pasou de alta de 0,47 por cento em agosto para 0,62 por cento em setembro. O segundo faz parte de Despesas pessoais, cuja elevação acelerou para 0,52 por cento no mês passado ante 0,27 por cento no anterior.

Outra pressão veio de Transportes, que passou de queda de 0,11 por cento em agosto para aumento de 0,27 por cento em setembro, refletindo maiores custos de automóveis, passagens aéreas e álcool combustível.

Por outro lado, os preços de Alimentação e bebidas aceleraram a queda, para 0,14 por cento contra variação negativa de 0,01 por cento na leitura anterior.

Os custos de Educação subiram 0,07 por cento em setembro, após elevação anterior de 0,83 por cento.

Nos primeiros nove meses do ano, o IPCA acumula alta de 3,21 por cento e nos último 12 meses, de 4,34 por cento.

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