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O governo irlandês anunciou neste domingo (28) que fechou acordo de ajuda com a União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) no valor de 85 bilhões de euros, com juros médios de 5,8%. O acordo envolverá também a contribuição do governo irlandês no valor de 17,5 bilhões de euros.

O primeiro ministro da Irlanda, Brian Cowen, disse que a taxa de juros é menor do que o governo pagaria se tivesse de levantar recursos nos mercados da dívida. "O país tem uma obrigação e está em posição de pagar suas dívidas", afirmou Cowen. "Não somos um país irresponsável."

O primeiro ministro afirmou que a Irlanda tem agora até 2015 - um ano a mais - para cumprir a meta da UE de redução do déficit orçamentário para 3% do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa é que o déficit da Irlanda atinja 32% do PIB em 2010. Cowen disse que a contribuição de 17,5 bilhões de euros do Estado poderá vir do Fundo Nacional de Pensão e de outros recursos domésticos.

O Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira, o FMI e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira contribuirão com 22,5 bilhões de euros cada um para o pacote de ajuda à Irlanda. Suécia e Dinamarca fornecerão empréstimos bilaterais. A duração do programa é de três anos, embora a extensão média dos empréstimos seja de sete anos.

A distribuição dos recursos do resgate será de 50 bilhões de euros para cobrir a necessidade de financiamento do Estado irlandês e 35 bilhões de euros de ajuda para o sistema bancário do país. A ajuda aos bancos será separada em 10 bilhões de euros para serem usados na recapitalização imediata dos bancos, os 25 bilhões de euros restantes serão em ajuda eventual.

O acordo firmado hoje ocorre depois de o governo Irlandês ter passado a última semana em busca de negociações com as autoridades da UE, do FMI e do Banco Central Europeu (BCE).

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