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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês vai significar uma renda extra de quase um salário a mais por ano.
"Nós fizemos as contas. Um trabalhador que ganha na faixa de R$ 4 mil a R$ 5 mil, isso vai significar quase um 14º salário. Essa é a economia que a pessoa vai ter ao longo de 12 meses, uma economia de quase um salário mensal. Isso é muito importante para uma família", afirmou o ministro durante um evento na fábrica da montadora Toyota, em Sorocaba (SP), nesta terça-feira (18).
Segundo o ministro, a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda vai custar R$ 27 bilhões aos cofres públicos.
Para compensar a perda de arrecadação, o governo Lula prevê a taxação de quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, em diferentes faixas de incidência até ganhos de mais de R$ 1 milhão.
Ao discursar no mesmo evento na fábrica da Toyota, o presidente Lula (PT) disse que as novas medidas econômicas beneficiarão “10 milhões de mulheres e homens”.
"E sabem que vai pagar para que a gente possa dar esse benefício para 10 milhões? Apenas 141 mil brasileiros que ganham acima de R$ 600 mil por ano, R$ 1 milhão por ano. Não tem política mais justa do que essa", afirmou o petista.
Mercado desaprova política econômica do governo Lula
De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pela Quaest, o trabalho de Haddad na Fazenda é avaliado como negativo por 58% dos agentes do mercado financeiro, enquanto que o positivo despencou para apenas 10%.
O resultado é uma inversão do que foi apontado na última pesquisa de dezembro, quando o trabalho de Haddad tinha 41% de aprovação.
A divulgação ocorre no mesmo dia em que o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, divulgará a atualização da taxa básica de juros que deve subir dos atuais 13,25% para 14,25%.
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