As taxas de juros anuais do cheque especial podem variar até quase quatro vezes entre os principais bancos do país, segundo dados divulgados periodicamente pelo Banco Central.
No Citibank, o juro médio praticado na modalidade pessoa física ficou em 218,42% ao ano. Esse número é quase quatro vezes superior à taxa praticada pela Caixa, de 59,56% a.a.
Assim, o Citi fica no topo da lista de maiores taxas de juros - considerando os sete bancos com o maior número de clientes no Brasil, em uma lista que contempla 42 instituições financeiras.
A menor taxa é da Caixa (59,56% a.a.), seguida pelo Banco do Brasil, 85,67% a.a..
Outro lado
O Citibank disse entender que o cheque especial é um "produto de utilização emergencial e cujas taxas variam de acordo com o relacionamento com os clientes". Ainda, destacou que "oferece outras formas de financiamento, com taxas altamente competitivas, que se adequam às necessidades dos clientes."
O Santander disse que em sua oferta de cheque especial os clientes possuem dez dias sem juros, o que configura um apoio para a organização das finanças dos clientes. Além disso, o cliente que não conseguir cobrir seu crédito neste período "pode parcelar o saldo devedor por metade da taxa, o que configura condições diferenciadas".
O HSBC informa, por meio de sua assessoria de imprensa, "que atribui suas taxas em função do relacionamento que o cliente possui com o banco. As taxas publicadas são taxas de referência e variam de acordo com a evolução do mercado financeiro."
Já o BB avaliou que sua posição no ranking, com a segunda menor taxa média entre os principais bancos do País, "reflete a contínua proposta de conceder crédito com juros mais acessíveis aos seus clientes". E a Caixa destacou seu "posicionamento de manter as melhores taxas".
O Bradesco não quis se posicionar e o Itaú não comentou até o início da tarde de hoje.



