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Bancários de Curitiba e região decidem hoje se aceitam proposta

Bancários de todo país realizam nesta segunda-feira (7) assembleias para decidir se aceitam ou não a proposta feita na última sexta-feira (4) pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para encerrar a greve da categoria, que já dura duas semanas. A oferta eleva de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários, o que traz um aumento real de 0,97%; e dispõe de um ajuste de 7,5% sobre o piso salarial, com ganho real de 1,34%. Em Curitiba, a assembleia está marcada para as 17 horas.

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O dissídio coletivo da greve dos trabalhadores dos Correios está marcado para esta terça (8), no Tribunal Superior do Trabalho (TST). No Paraná, a greve provoca poucos transtornos, com 1,16 milhão de objetos postais em atraso. Em dias normais, são entregues, no estado, 1,5 milhão de correspondências. Também não há, nesta segunda, centros de distribuição ou agências fechadas, conforme informações da empresa.

O número de encomendas atrasadas já chegou a 1,37 milhão, mas diminuiu após os mutirões realizados pela empresa – inclusive no fim de semana. Nestes dias 5 e 6 de outubro, segundo os Correios, 1460 pessoas participaram das entregas. Foram entregues 749 mil objetos por pessoas que trabalham em diversos setores da estatal. O número é um pouco menor que o registrado no primeiro mutirão de fim de semana, nos dias 28 e 29 de setembro. Nestes dois dias, tinham sido entregues 979 mil objetos, com a participação de 1997 pessoas.

Independentemente do resultado do julgamento do dissídio, nesta terça, os Correios antecipam que irão promover um mutirão de entregas no próximo fim de semana, nos dias 12 e 13 de outubro (mesmo com o feriado do dia 12). Em média, cerca de 90% dos trabalhadores trabalham normalmente desde o início da greve, no dia 25 de setembro, o que provoca os atrasos. Nesta segunda, 91,69% dos empregados estão trabalhando, segundo o controle de presença eletrônico dos Correios.

O secretário do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Santino Sebastião da Silva, diz que o movimento está mantido e que o próximo passo é acompanhar o julgamento do dissídio. "Vamos acompanhar pela internet tudo o que estiver acontecendo lá [em Brasília, local do julgamento]. Temos que aguardar para ver o que fazer após o julgamento. Mantemos os comitês de convencimento e temos em torno de 60% dos funcionários da área operacional parados. Após o julgamento, vamos fazer uma assembleia deliberativa para avaliar os resultados", diz.

Negociação

Para voltar ao trabalho, os trabalhadores pedem aumento real de 15% sobre os salários, reposição da inflação de 7,13%, aumento linear de R$ 200, reposição de 20% de perdas salariais e jornada de seis horas diárias para os atendentes.

A proposta dos Correios é reajuste de 8%, reposição salarial de 6,27%, ganho real de 1,7%, vale extra de R$ 650,65 e vale-cultura. De acordo com a empresa, os trabalhadores têm benefícios médico-hospitalares e odontológicos pagos pela empresa.

Na sessão do TST, deverá haver decisão sobre o fim ou a continuação da greve, a aceitação ou a rejeição das exigências salariais e de benefícios, e sobre a compensação dos dias parados. A decisão do tribunal não é terminativa e as partes podem entrar com recurso para submissão do tema a nova avaliação do TST.

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