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Capacitação

Klabin banca curso para futuros empregados

Intenção é formar mão de obra para nova fábrica de celulose em Ortigueira, que tem maioria dos trabalhadores na área rural

Curso será feito em parceria com a Fateb | Josué Teixeira / Gazeta do Povo
Curso será feito em parceria com a Fateb (Foto: Josué Teixeira / Gazeta do Povo)

A Klabin vai precisar de pelo menos 1,4 mil pessoas para colocar em operação daqui a dois anos a fábrica de celulose que está sendo erguida em Ortigueira, nos Campos Gerais. Como no município grande parte da mão de obra vem do campo, onde estão 66% dos 23,3 mil habitantes, a empresa vai investir na formação dos futuros profissionais. Em julho, a empresa abrirá um curso técnico em nível médio em parceria com a Faculdade de Telêmaco Borba (Fateb). Cada aluno receberá uma ajuda de custo de R$ 400 mensais.

O curso de celulose e papel tem 304 vagas e terá duração de 10 meses, em período integral (manhã e tarde) na Fateb. As inscrições terminam dia 17 e as provas acontecem nos dias 26 e 27 de abril, no prédio da Fateb.

A previsão é encerrar o curso em abril de 2015. Um dos reflexos da parceria é a ampliação da sede da Fateb, que investiu R$ 2 milhões na construção de um centro laboratorial, biblioteca e centro de eventos. O espaço ficará pronto até maio.

O processo de capacitação para a nova planta da Klabin começou no ano passado, com a parceria entre a Klabin, a Secretaria Estadual do Trabalho, Em­­prego e Economia Soli­­dá­­ria, e o Senai. Há, através do Programa Nacional de Aces­­so ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal, 25 turmas em formação no Senai de Telêmaco Borba, em cursos voltados para a indústria, desde a área de técnico em segurança do trabalho até papel e celulose.

Para o gerente do Senai em Telêmaco Borba, Carlos Alberto Jakovacz, a Klabin não precisará buscar fora do estado funcionários para a nova fábrica. "Há indústrias papeleiras na região e, por isso, há uma capacitação continuada de mão de obra", diz. A diretora-geral da Fateb, Paula Regina Pontara, acredita que Telêmaco Borba deverá gerar os recursos humanos suficientes para a empresa.

A fábrica está em fase de terraplanagem e deve entrar em operação em 2016. Na fase de construção, a planta vai gerar 8,5 mil empregos. A fábrica terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e sua obra física custará R$ 5,8 bilhões.

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