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Onze propostas foram apresentadas para o leilão dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília - aposta do governo para garantir os investimentos necessários nos terminais antes da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A abertura dos envelopes ocorrerá na próxima segunda-feira (6).

Apenas três grupos se identificaram nesta quinta-feira, sendo que os outros oito evitaram a abordagem de jornalistas presentes no prédio da BM&FBovespa, local de entrega dos documentos pelos interessados até às 16h. A mineira Fidens Engenharia confirmou a entrega da proposta para o certame, embora não tenha divulgado para quais aeroportos as ofertas seriam direcionadas. A companhia entrará na disputa com a norte-americana ACD&Has, em consórcio a ser representado pela corretora Mundinvest. A Ecorodovias também entregou proposta, mas também não revelou para qual aeroporto. A companhia já havia informado oficialmente que participaria do leilão em parceria com a alemã Fraport. Além disso, um funcionário de um escritório de advocacia que está assessorando o consórcio formado por Triunfo Participações, Egis Airport Operation e UTC Participações confirmou que o grupo entregou proposta. Entre os grupos que não se identificaram, um deles tinha fitas adesivas da construtora OAS para proteger a documentação. Uma fonte informou à Reuters que a empresa será parceira da Invepar, da qual é sócia, e da sul-africana ACSA. Uma fonte ligada a uma das empresas que entregou proposta nesta quinta e que acompanhou a chegada dos 11 grupos identificou também as empresas Queiroz Galvão, OHL Brasil - que será parceria da espanhola Aena - e Odebrecht. Estariam ainda na relação a CCR, que firmou parceria com a suíça Zurich. Na quarta-feira, o diretor financeiro e de Relações com Investidores da CCR, Arthur Piotto, disse que a empresa deveria fazer proposta pelos três aeroportos. Outro consórcio tido como certo na disputa é um formado pela brasileira Engevix e a holding argentina Corporación América. Juntas, as duas empresas venceram o leilão de concessão do aeroporto de São Gonçalo do Amarante (RN), no ano passado. Na quarta-feira, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, por unanimidade, o edital do leilão dos aeroportos. O aval do TCU era o que faltava entre as esferas do governo, depois que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) rejeitou, na terça-feira, os pedidos de impugnação do edital e de adiamento do leilão. Para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, o lance mínimo estipulado pela Anac é de 3,4 bilhões de reais. Para Viracopos, em Campinas, o piso será de 1,47 bilhão de reais, enquanto para Brasília o edital da licitação estipula 582 milhões de reais. Os três aeroportos deverão receber em conjunto investimentos de 2,9 bilhões de reais até 2014, sendo 1,38 bilhão de reais para Cumbica, 873 milhões de reais para Viracopos e 626 milhões de reais para Brasília.

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