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As fortes vendas de celulares reforçaram os lucros operacionais da LG Electronics no terceiro trimestre, e a empresa parece pronta para atravessar as dificuldades econômicas mundiais em melhor situação do que os rivais porque a queda do won sul-coreano torna seus produtos mais competitivos.

Fabricantes de celulares como a LG, a quarta no ranking mundial, e a líder Nokia, estão apenas começando a sentir o impacto da crise econômica global, que já causou estrago entre os fabricantes de telas planas e chips de computadores.

"A perspectiva parece ser de dificuldades até o primeiro semestre do ano que vem", disse Kim Ik-sang, analista da HI Investment & Securities. "A estratégia da LG de se concentrar em celulares premium funcionou bem até o momento, mas à medida que a economia enfraquece e cai a renda dos consumidores, as vendas de celulares de alto preço serão prejudicadas".

A LG vendeu 23 milhões de aparelhos no terceiro trimestre, ante o recorde de 27,7 milhões em abril-junho, mas com cinco por cento de avanço ante o período em 2007. Além do impacto da queda do câmbio, suas vendas foram ajudadas por sua forte linha de produtos, de celulares menos dispendiosos a aparelhos premium de margem elevada de lucros.

O lucro operacional em base mundial subiu a 571 bilhões de won, bem acima dos 362 bilhões de won postados no ano passado, e em linha com a previsão da companhia, de 562 bilhões de won.

Mas prejuízos relacionados a câmbio praticamente eliminaram o lucro líquido do terceiro trimestre para a fabricante de celulares e eletrônicos. Até o final de setembro, o won havia caído 24 por cento diante do dólar ante a cotação do ano passado.

Na semana passada, a Nokia anunciou vendas e lucro mais baixos, causados pela queda na demanda européia por celulares, mas conseguiu acalmar os crescentes temores dos investidores com relação ao quarto trimestre.

A LG, que concorre com Nokia, Samsung Electronics, Motorola e Sony Ericsson, registrou margem de lucro operacional de 11,5 por cento em seus celulares, ante 14,4 por cento no trimestre precedente.

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