Ter mulheres em cargos de liderança aumenta em 21% a chance de uma empresa ter desempenho financeiro acima da média. A descoberta é de um estudo da consultoria McKinsey lançado na última sexta-feira (23).
Para o estudo, Delivering Through Diversity (“Entregando por Meio da Diversidade”), foram consideradas 1.007 empresas em 12 países, com várias métricas de diversidade e de desempenho financeiro. Pesquisa semelhante em 2014 trazia resultado menos significativo: naquela época, empresas com executivas nas suas equipes eram 15% mais propensas a ter uma performance mais elevada.
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Apesar dessa tendência, a McKinsey relembra que a participação das mulheres entre líderes empresariais ainda é pequena. Mesmo as empresas com maior índice de diversidade têm apenas 10% de mulheres no seu corpo executivo, contra 1% entre as que estão nas últimas posições.
A pesquisa também mostra que, no geral, companhias no último quadrante de diversidade de gênero e cultural tiveram probabilidade 29% menor de atingir lucratividade acima da média do que as outras empresas. “Elas não apenas estavam fora da liderança como também se mostraram muito atrás”, escreve a pesquisa.
Por localidade, a Austrália tem a melhor performance em diversidade de gênero, com mulheres ocupando 21% dos cargos de liderança. Logo em seguida aparecem os Estados Unidos, com 19%, e Reino Unido, com 15%.
Em termos de posições nos conselhos, a Austrália mantém a liderança, com 30%. Nos EUA, são 26%, e no Reuno Unido, 22%.
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