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Pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas mostra que micro e pequenos empresários estão mais otimistas. | Antônio More/Gazeta do Povo
Pesquisa realizada pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas mostra que micro e pequenos empresários estão mais otimistas.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

A intenção dos micro e pequenos empresários brasileiros de fazer algum investimento no próprio negócio nos próximos três meses subiu de 19% para 27% entre setembro de 2016 e o mesmo mês deste ano. A conclusão é da pesquisa realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) em todo o território nacional. O índice supera o patamar verificado em setembro de 2015, que foi de 24%.

Daqueles que preveem investir, 45% são motivados pela expectativa de aumento nas vendas em razão da aproximação do fim do ano e da percepção de que a intenção de compra do consumidor melhorou. Outros 20% já sentiram melhora na demanda e procuram atender a esse crescimento.

No outro extremo, 47% dos que não pretendem investir consideram que não têm necessidade momentânea, 25% ainda se sentem afetados pela crise e 12% esperam retorno de investimentos recentes.

Honório Pinheiro, presidente da CNDL, considera a mudança de perspectiva dos empresários ainda tímida, mas que faz parte da retomada lenta e gradual da economia. "O ritmo de melhora da confiança ainda é muito sutil, mas esse é mais um dos sinais que mostram que os setores do comércio e serviços vislumbram um fim de ano com vendas melhores e movimento mais aquecido", afirma ele. "A partir do momento em que observarmos quedas reais dos juros e um ambiente econômico mais estável, haverá certamente um estímulo maior ao investimento."

Com foco nas vendas de fim de ano, a ampliação dos estoques é o principal destino dos investimentos, com 33%. Em seguida aparecem divulgação –com mídia e propaganda– (23%), reforma de instalações (23%), compra de equipamentos e maquinário (20%) e ampliação de portfólio (14%).

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