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Quem pede comida pelo Rango não sabe o que vai receber em casa | DivulgaçãoRango
Quem pede comida pelo Rango não sabe o que vai receber em casa| Foto: DivulgaçãoRango

Já imaginou pedir comida e não saber o que vem no cardápio? Pois essa é a ideia do Rango! Delivery, startup que nasceu em Curitiba. A ideia pode parecer estranha, em um primeiro momento. Mas a plataforma quer resolver um velho problema: tomar a decisão sobre o quê pedir para comer.

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Você provavelmente já se viu nessa situação. Chega sexta-feira à noite e dá aquela vontade de comer algo gostoso, diferente — mas sem sair de casa, já que a semana já foi muito cansativo. Depois de uma meia hora pensando, vem a desistência: "bora" pedir aquela pizza de sempre, mesmo. 

Quem pede pelo Rango não sabe o que vai encontrar pela frente. O prato é escolhido com base em um questionário. O usuário informa suas preferências e restrições, e faz uma estimativa de preço. Um robô pega essas informações e encaminha para os restaurantes parceiros. 

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O Rango conta, atualmente, com 10 restaurantes parceiros. Todos em Curitiba, por enquanto. O plano é consolidar o aplicativo na cidade antes de expandir para outras capitais, o que deve acontecer a partir do ano que vem (2018). 

A plataforma surgiu para solucionar o "paradoxo da escolha", conta Artur Guarezi, um dos fundadores. "Quanto mais escolhas você tem que fazer, mais difícil fica tomar uma decisão". 

Mas, além de tomar a decisão pelo usuário, o Rango fornece uma experiência. Tanto para o cliente, que fica com "frio na barriga" sem saber o que vai receber até a hora da entrega; quanto para o restaurante, que sabe que está trabalhando para um cliente que nunca comeu a sua comida. "É a chance de conquistar, fidelizar este cliente". 

Como funciona 

Os pedidos são feitos pelo próprio site do Rango. O cliente começa escolhendo a faixa de preço: de R$ 30 a R$ 40; R$ 45 a R$ 60; e acima de R$ 70. Os valores são calculados por pessoa. 

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Na sequência, é preciso informar o número de pessoas que vão fazer a refeição e agendar um horário para entrega. E preencher um formulário com as preferências ("não quero pizza" ou "não como carne", por exemplo). Por fim, é hora de cadastrar endereço e forma de pagamento. 

Epifania 

Matheus de Lima e Artur Guarezi, criadores do Rango!DivulgaçãoRango

Os amigos Artur Guarezi e Matheus de Lima sempre tinham boas ideias, mas não tiravam nenhuma do papel. No início deste ano (2017), viram que o Sebrae Paraná estava com inscrições abertas para um programa de desenvolvimento de startups. Ironicamente, foi no primeiro dia do Epifania que tiveram a ideia do Rango. 

Artur e Matheus dividem apartamento, em Curitiba, e passaram muitas vezes pela chateação de pedir a "pizza de sempre", ou perder horas para pensar em algo diferente. Conversando com o público, viram que este era um problema comum. 

O site entrou no ar em meados de agosto. De lá para cá, já foram mais de 300 entregas, com quase nada de divulgação. "A gente está apostando no crescimento orgânico, até para aprimorar a plataforma, ter um algoritmo cada vez mais assertivo", conta Artur. 

A startup ainda não teve nenhum investidor externo. Mas recebeu, recentemente, dois reforços de peso: tanto Artur quanto Matheus pediram demissão de seus empregos, e agora se dedicam exclusivamente à tarefa de empreender.

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