O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse nesta quinta - feira (22) que não lhe agrada a proposta do líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), de elevar de 10% para 15% os royalties a serem cobrados da produção petrolífera na camada pré-sal. A proposta deverá fazer parte do parecer de Alves, que é o relator da comissão especial que analisa o projeto de lei que estabelece a partilha do sistema de produção do pré-sal.
Lobão disse que vai conversar com Alves para tentar "demovê-lo" da ideia de flexibilizar a operação única da Petrobras no pré-sal. O governo quer que a estatal seja a única operadora nos campos de pré-sal. Mas Alves já disse que faria ressalvas a esta proposta. Lobão argumentou que, atualmente, a Petrobras já é, na prática, quase a operadora única dos campos de águas profundas no País e que tem condições de tocar sozinha a produção no pré-sal.
O ministro disse ainda que o governo não quer liberar o uso do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para que os acionistas minoritários da Petrobras possam acompanhar a operação de capitalização da empresa. Essa possibilidade também deverá constar do relatório da comissão que analisa a capitalização. Lobão afirmou que os recursos do FGTS já têm uma destinação "nobilíssima", de financiar a casa própria.
- Technip faz 1o navio brasileiro para lançar dutos
- Petrobras e YPF vencem licitação para explorar blocos no Uruguai
- Mantega defende fundo para regular dólares do pré-sal
- Relatório sobre pré-sal promete causar mais polêmica com o governo
- Com entrada de recursos no país, dólar fecha estável e vale R$ 1,725
-
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
-
Julgamento de Moro no TSE pode fixar limites para gastos na pré-campanha
-
Ao demitir Prates, Lula se proclama o dono da Petrobras
-
Governo tentou manter “saidinhas” de presos em troca de não criar novo crime de “fake news”
Com gestão acolhedora das equipes, JBA se consolida entre maiores imobiliárias da capital
Tragédia humanitária e econômica: chuvas derrubam atividade no RS e vão frear o PIB nacional
Governo eleva projeção para o PIB, mas não põe na conta os estragos no Rio Grande do Sul
Movimentação de cargas cai pela metade e derruba arrecadação do Rio Grande do Sul
Deixe sua opinião