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Apesar da forte alta de 21% do preço do petróleo tipo Brent no mercado internacional, o lucro líquido registrado pela Petrobras nos primeiros seis meses de 2007, de R$ 10,931 bilhões, foi 20% menor que o computado pela empresa no mesmo período de 2006, quando os ganhos ficaram em R$ 13,634 bilhões.

Entre abril e junho, a estatal teve lucro líquido de R$ 6,8 bilhões, contra R$ 6,959 registrados no mesmo período de 2006 - uma queda de 2%.

Em nota ao investidor, a empresa ressaltou que o lucro operacional foi afetado pelos preços de realização (de venda) no primeiro trimestre do ano, que foram 3% inferiores aos do período compreendido entre abril e junho. A diferença refletiu em uma redução de 14% no lucro operacional da empresa, de R$ 23,277 bilhões nos seis primeiros meses do ano.

A Petrobras também destacou o aumento do custo dos produtos vendidos, de 17%, devido a um gasto maior com frete, materiais, serviços e paradas programadas. Também foi computado no balanço um desembolso de R$ 1,050 bilhão no primeiro trimestre relativo à repactuação do plano de Pensão Petros, dos funcionários da estatal.

Os gastos da empresa para a extração do petróleo, por sua vez, aumentaram em 10% no semestre, de R$ 13,5 por barril para R$ 14,83.

Custos de refino subiram

Descontado o efeito da apreciação do real, o custo do refino no Brasil subiu 22% no primeiro semestre deste ano em função dos investimentos feitos pela empresa para adaptar as refinarias brasileiras para o processamento de óleo pesado e para reduzir a quantidade de enxofre dos combustíveis.

Em dólares, o custo médio do refino subiu 85% na comparação com 2006. A Petrobras destaca os gastos com reparos e manutenção da refinaria de Pasadena, no Texas, e o aumento das despesas de pessoal na Argentina no segundo trimestre.

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