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Atualizado em 15/12/2006 às 19h28

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou do próprio governo mais criatividade e ousadia nas medidas para promover o crescimento. Segundo o presidente, se o governo não for arrojado, não conseguirá o crescimento almejado. A equipe econômica prepara um pacote - que deverá ser anunciado na semana que vem - com medidas para estimular o crescimento. Segundo fontes de Brasília, há divergências entre membros do governo sobre as medidas, o que estaria atrasando o anúncio do pacote.

- Se não for arrojado, não acontecerá o crescimento que queremos - disse Lula nesta sexta-feira.

Pouco antes, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a proposta de déficit nominal zero nas contas públicas será uma conseqüência "natural"' do plano fiscal a ser adotado, mas isso não será uma "obsessão" ou "meta rígida''.

- O déficit zero será decorrência natural desses movimentos que nós estamos fazendo na política fiscal e na política monetária - afirmou em entrevista no Banco Central após reunião de ministros de Fazenda e presidentes de BC do Mercosul.

Segundo Mantega, o governo ainda avaliará o Orçamento de 2007 para ver se é possível adotar o redutor de gastos aprovado pelo Congresso na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

O ministro disse ainda que não sabe se isso poderá valer já em 2007 uma vez que o Orçamento está perto de ser apreciado pelo Congresso.

Ao lado do presidente do BC, Henrique Meirelles, Mantega disse esperar a continuidade da redução do juro básico tendo em vista a inflação sob controle.

Mantega reiterou que a meta de superávit primário será mantida no patamar atual, de 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB). O governo também conta com o crescimento da economia e a redução do juro.

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