Você fala e a luz acende. Outro comando de voz e ela apaga. Esse sonho de consumo pode ser seu. Uma equipe de oito empresários e engenheiros, amigos que vivem parte no Paraná e parte em Santa Catarina, desenvolveram o Voice House e transformaram a comodidade ou seria preguiça? em algo viável. O equipamento de automação é totalmente inédito no mercado, segundo os criadores e chegou essa semana às lojas de material de construção de Curitiba.
O engenheiro Jorge Miguel Filho (foto) diz que o sistema não é só para ricos. "É também para a classe C ou D, que via isso nos filmes e nunca pensou que poderia ter."
Quanto tempo até que o sistema ficasse pronto para o mercado?
Foram oito anos. Queríamos que funcionasse perfeitamente, fosse de fácil instalação e operação, e tivesse valor acessível.
Qual o custo?
Em média, R$ 260 por ponto. Isso significa 20% do valor dos possíveis concorrentes (acionamento por palmas ou controle remoto).
Como é a instalação?
É muito simples. As tomadas ou interruptores convencionais são trocados pelo Voice House com uma simples conexão dos fios elétricos. Eles atuam obedecendo aos comandos de voz pré-gravados. Sempre combinamos duas palavras, para evitar que uma simples conversa acione o aparelho.
E o faturamento?
O lançamento é recente. Ainda não temos resposta do mercado.
Mais energia
O tema é atual e merece debate. Depois do seminário no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), em Curitiba, as fontes alternativas e limpas de energia voltam à pauta hoje, a partir das 15 h, no Expo Trade, em Pinhais, como parte de congresso sobre eletricidade que está sendo realizado na Eletron 2007. Haverá espaço para informações sobre biomassa, célula combustível, luz solar e eficiência energética.
Cinco mudas pelo meu carro
A concessionária Honda Niponsul fez a seguinte conta: um carro que roda 25 quilômetros por dia libera 1,48 tonelada de gás carbônico na atmosfera a cada ano. Para minimizar os efeitos ao meio ambiente, a empresa assume o compromisso de, a cada veículo vendido neste mês, plantar cinco árvores. O slogan da campanha, que tem o objetivo de atrair novos clientes, é: "Cinco árvores para cada carro vendido: um pequeno gesto por uma grande causa".
Giro pelo Paraná
O articulista Stephen Kanitz, da revista Veja, vem a Curitiba no dia 14 para o Ciclo Paranaense de Palestras, promovido pela Unimed Paraná em parceria com a Globo FM. Nos dias seguintes ele fará palestras em Ponta Grossa, Maringá e Londrina. Em outubro, o palestrante será o jornalista Alexandre Garcia.
Gargalos
Qual é o pior problema dos portos brasileiros? Armazenagem, calado e tarifas são citados como problemáticos por embarcadores e armadores, mas o maior defeito está fora da estrutura portuária. São os acessos rodoviários. Em mau estado, as rodovias brasileiras atrasam e encarecem a movimentação de cargas. Os problemas foram apontados por cerca de 300 exportadores, armadores e representantes de agências de navegação, entrevistados pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Briga comum
O estudo mostra que a rotina de divergências entre operadores e a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) é uma realidade do país. As autoridades portuárias foram apontadas entre os piores problemas por 40% dos embarcadores entrevistados.
Renault 500 mil
Um Logan Privilège com motor 1.6 e 16 válvulas foi o carro de número 500 mil produzido pela fábrica brasileira da Renault, localizada em São José dos Pinhais. A marca foi atingida na semana passada, oito anos e oito meses depois da inauguração da unidade, que tem capacidade para produzir até 200 mil veículos por ano. O número de carros produzidos por ano ficou bem abaixo disso: cerca de 58 mil, em média. A esperança da Renault, de reduzir a ociosidade da fábrica, está justamente sobre o novo sedã Logan, que chegou ao mercado no mês passado.



