A maior companhia aérea italiana, a Alitalia, está a um passo da falência. A situação da empresa é tão crítica que alguns especialistas afirmam que na próxima semana deve ser decretada a falência da companhia aérea.
As negociações foram muito tensas, com manifestações de pilotos e assistentes de vôo na frente do Palazzo Chigi, o palácio do governo, com muitos gritos, lágrimas e cartazes com ataques ao governo.
Quatro dos nove sindicatos estão tentando chegar a um acordo com um consórcio de investidores privados que compraria a parte rentável da empresa.
Porém, o sindicato dos pilotos e comissários, que reúne mais de 7 mil funcionários, rejeitou a proposta. "Qualquer acordo sem consulta direta a nós será rejeitado e considerado inútil, assim como uma provocação", afirmaram os cinco sindicatos não incluídos nas negociações, em nota conjunta.
As dívidas da Alitalia, que chegam a quase 2 bilhões, seriam assumidas pelo Estado italiano ou pelos contribuintes, como acusa a oposição.
O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, culpou a oposição pelo fracasso das últimas negociações e prometeu salvar a empresa estatal com a ajuda da companhia aérea alemã Lufthansa. Se o acordo for feito, estão previstas três mil demissões e a redução dos salários. Nos próximos dias, pode faltar combustível e muitos vôos poderão ser cancelados.
-
Queimadas crescem 154% na Amazônia e batem recorde no segundo ano do mandato de Lula
-
3 pontos que Flávio Dino “esqueceu” ao comparar os julgamentos do 8/1 com os do Capitólio
-
Os inimigos do progresso dentro do próprio país
-
Proibição de celulares nas escolas faz bem, especialmente para as meninas, sugere estudo da Noruega
Contas de Lula, EUA e mais: as razões que podem fazer o BC frear a queda dos juros
Muita energia… na política: ministro ganha poder com agenda ao gosto de Lula
Bônus para juízes, proposto por Pacheco, amplia gasto recorde do Brasil com o Judiciário
Quais impostos subiram desde o início do governo Lula e o que mais vem por aí
Deixe sua opinião