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Extinção

Mais antiga enciclopédia do mundo passa a existir apenas digitalmente

Base de dados da Encyclopaedia Britannica era muito maior do que a capacidade das edições impressas

Imagem da segunda edição da Britannica, do século 18: relíquia | Digby Dalton/Creative Commons
Imagem da segunda edição da Britannica, do século 18: relíquia (Foto: Digby Dalton/Creative Commons)

Foram 244 anos em papel. E agora mais antiga enciclopédia do mundo passará a existir apenas digitalmente. A Encyclo­­paedia Britannica anunciou há duas semanas que a edição im­­pressa será extinta. Nunca houve nenhuma interrupção na im­­pressão, que começou em Edim­­burgo, Escócia, em 1768. Hoje há cerca de sete milhões de coleções da Britannica.

Atualmente uma assinatura online custa cerca de US$ 70 por ano. Cerca de 100 milhões de estudantes e pesquisadores têm acesso ao britannica.com. A empresa também lançou aplicativos para celular e tablet que custam entre US$ 1,99 e US$ 4,99 por mês.

"Na verdade, nossa base de dados digital é hoje muito maior do que a capacidade de impressão", disse o presidente da Britannica, Jorge Cauz. Além disso, diz ele, no ambiente digital é mais fácil manter os verbetes sempre atualizados.

A coleção impressa de 32 vo­­lumes, atualizada a cada dois anos, custava US$ 1.400. As vendas caíram e a enciclopédia impressa correspondia a apenas 1% do faturamento, segundo o Wall Street Journal. O avanço da internet e de sites co­­mo a Wikipedia tornaram a enciclopédia em papel obsoleta. A última edição foi im­­pressa em 2010. E ainda há cerca 4 mil coleções à venda. Até o fim do estoque.

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