
Mais da metade dos serviços de atendimento ao consumidor (SAC) não se adaptou às novas regras para o funcionamento de call centers, mostra um balanço divulgado ontem pela Fundação Procon de São Paulo. Das mais de 60 companhias fiscalizadas, 35 apresentaram algum tipo de irregularidade desde o dia 1º de dezembro, quando entrou em vigor o decreto que disciplina o serviço.
Segundo a pesquisa, entre as empresas que apresentaram irregularidades, 16 ultrapassaram o tempo máximo de espera um minuto, conforme o novo decreto para contato direto com um atendente. Catorze estavam com o SAC indisponível, seja por linha ocupada, telefone mudo ou solicitação para contato posterior. Nove interromperam a ligação, oito não possuíam no primeiro menu eletrônico as opções de contato direto com o atendente, reclamação ou cancelamento e seis não asseguravam funcionamento do SAC por 24 horas.
O consumidor insatisfeito com o atendimento telefônico deve registrar reclamação em um órgão de defesa. Nesse caso, ele tem direito a receber o número de protocolo da chamada e deve exigir que lhe seja enviada cópia com o conteúdo da gravação. As empresas que cometeram infrações serão autuadas e responderão a processo administrativo.



